"Me diga como eu poderia estar tão próximo assim de você e não sentir nada por você?"
"É impossível."
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✧♬•*¨*•.｡METAWIN｡.•*¨*•♬✧
Um único acorde o marcou para sempre, uma simples canção levou um coração à uma viagem inesquecível, a música...
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O calor tomou meu corpo por inteiro quando sinto os lábios de Bright junto aos meus. No momento em que, aparentemente, não consigo fazer nada a não ser me manter calmo, ele segura minha nuca, se aproximando ainda mais. Não posso dizer se estou gostando ou não, até que finalmente percebo o quanto seus lábios são macios, delicadamente recostando-se aos meus.
Meus olhos encontram os seus, hesitantes. Em seguida, Bright sorri como se estivesse orgulhoso por ter me beijado. Então, ele liga o carro e dá partida.
Saindo do estado de choque, aperto o cinto e não, não tenho coragem de dizer nada. Meus olhos vagam pela paisagem noturna ao redor e não preciso olhar para Bright para saber que ele está sorrindo. Permaneço escorado no batente da janela do carro pensando no quão paralisado fiquei ao sentir o toque de Bright em mim, seus lábios tocando levemente os meus, sua respiração vagarosa. Uma coisa sem compreensão. Como alguém como ele teve coragem para beijar alguém como eu? Se me sinto abismado, ele parece totalmente confortável com aquilo tudo.
O carro virou a esquina numa rua sem movimento de população algum, e estamos novamente no prédio da academia de música. Bright estaciona o carro bem à frente da porta de entrada, retirando o cinto em seguida.
— Você não vem? — ele pergunta, abrindo a porta do seu lado.
Saio do transe logo em seguida, imitando os movimentos de Bright e logo o encontro fora do carro. Ele puxa algumas chaves do bolso e abre a porta de entrada, o que me confunde, pois não havia ninguém ali dentro naquele momento. Bright me incitou a acompanhá-lo quando entramos juntos no prédio, ele liga as luzes da recepção e por um momento achei que iria até o auditório onde me ensinaria algo sobre música, mas quando ele se dirige até a porta do canto esquerdo da sala de recepção, sei que não é nada disso.
Sigo Bright até um corredor escuro e preciso ligar a lanterna do meu celular para não tropeçar em seus pés e enxergar com clareza, Bright abre outra porta à frente e lá estamos nós. A piscina olímpica a nossa frente.
— Que tal, hein? — Ele diz, sorrindo.
— Legal. — Falo, com certa relutância na voz. Era para estarmos mesmo ali?
Bright se estica, como que se espreguiçando e diz:
— Não quer entrar?
— O que? — pergunto.
— É! Entrar, Win. Mergulhar. Nadar. Dar um tchibum — ele já está tirando seus sapatos. — Vá na caixa de força bem ali, na parede, e liga o aquecedor, por gentileza?
