OS DEZOITO ANOS CHEGOU

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— As senhoras me contaram ontem

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— As senhoras me contaram ontem. — responde com os olhos fixados no meu abdômen.

Tentando entender como elas sabiam e eu não, olho-as.

— Nós desconfiamos. Então, quando fomos ver a Micaela, aproveitamos que você passou mal e mentimos, dizendo que poderia ser por culpa da pressão alta. Fez o exame sem saber. Assim, guardamos o resultado para te dar de presente pelos seus dezoito anos. — Lorene explicou.

Fred leva as mãos ao meu ventre e surpreende a todos quando o acaricia.

— Estou feliz. — Choro emocionada. — Apesar de tudo que passei ontem, estou feliz. Sou mamãe! — Coloco minhas mãos em cima das mãos do Fred. — Somos pais, amore mio!

— Sim, minha morena! Eu amo vocês dois mais do que tudo na vida! — declara sem vergonha alguma.

(...)

Obviamente, não fizemos uma festa como o planejado, mas passamos o dia no meu lugar preferido: a minha casa. Tomamos o dejejum juntos.

Vi o Fred observando o modo que Luca pega os filhos e depois almoçamos em família. O dia transcorreu feliz, apesar de tudo que eu ainda estava sentindo.

Meu marido ordenou — não pediu — que eu coma muito o tempo todo, não use salto alto, tome cuidado na escadaria e nunca mais pense em skate.

Apesar da felicidade, minha mente já pensou várias vezes na Oxana.

Agora à noite, após o jantar, percebo que a cada uma hora ganhei dezoito presentes por todos os anos que nunca ganhei nada. Foram muitas coisas. Fred me deu carros, joias, mais roupas, bolsas e contas bancárias. Meus pais Pasini não pouparam nas joias, sapatos, propriedades e carros. Micaela e Luca, juntos, deram-me muitas joias, assim como os demais. Eric tentou me dar uma arma, mas Fred ficou furioso. Depois do ocorrido, ele disse que a aceitaria, mas com a condição de que meu irmão cuidasse dela para mim até que eu conseguisse fazer isso. Ainda provei todos os tipos de macarrão que as senhoras sabem fazer.

Por fim, estou deitada na cama, vendo o Fred dormindo com uma mão no meu ventre. Noto que ele não sabe como me abraçar por causa dos machucados. Sem conseguir segurar mais o cansaço, acabo me deixando levar pela exaustão. Entendo que um novo dia me aguarda e que ele não será nada fácil.

(...)

Acordo e tento me espreguiçar, mas levada elas dores, desisto. Sinto a cama vazia e vejo que Fred não está presente. Procuro por ele no banheiro, porém não o encontro; olho no closet, e não o acho; vou até a varanda, e nada. Resolvo trocar de roupa e ir até a cozinha. Não encontro ninguém, apenas uma bandeja de café da manhã com tudo que gosto e muitas frutas.

Fred Pasini O Despertar Onde histórias criam vida. Descubra agora