MEU QUARTO TODO AZUL

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BOA NOITE LINDONAS

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Meu quarto está todo azul, repleto de flores dessa cor e laços. Está tudo muito lindo. O Fred e eu não tocamos mais naquele assunto, e eu ainda não sei o que pensar sobre tudo o que descobri. Só sei que quando o olho, sei que apesar de tudo o amo muito e que somos felizes. Ou ao menos éramos.

Finalmente sozinha, preparo-me para ir para casa. Precisarei voltar aqui (hospital) todos os dias para amamentar e, claro, fazer o que descobri que mais amo na vida: passar um tempo com o meu mini Fred.

Pensando no meu marido, não posso negar o quando ele tem se saído um pai zeloso. Aquele brutamontes que marca o meu corpo para mostrar sua posse, que tortura quem for como se brincasse e que negocia como ninguém, também é um pai amoroso e preocupado. Tanto que o mesmo vai passar as noites na maternidade, onde nosso filho precisa ficar na incubadora. Não apenas ele, como os patriarcas. Todos irão se revezarem junto a muitos seguranças. Já durante o dia, virão meu irmão bastardo, o Alonso, o patriarca dos patriarcas, mais seguranças.

Chego em casa na companhia das senhoras e do Eric, que não abriu a boca. Fred fica na maternidade. Todos nós sabemos que esse momento em que os homens Pasini e os seguranças precisam ser divididos é um prato cheio para a Beijo da Morte e para quaisquer outros inimigos.

De um lado há meu bebê pequenino e frágil, filho do capo responsável pela morte dos filhos do tal Douglas; do outro há eu, que apesar de matar muito bem, estou cheia de pontos e sem poder fazer muito esforço.

Agradeço mentalmente quando as senhoras decidirem ir para suas casas tomarem banho. Vão todas, menos Micaela. A loirinha incansável apenas me olha. Neste momento me permito me debulhar em lagrimas ao ver minha aliança e anel em cima da cama.

— Ele errou, mas te ama. Já parou para pensar que para o seu capo demostrar amor é difícil e que, talvez, nunca tenha amado mesmo a mocreia? — Alisa meus cabelos.

— Acha que o Luca ficaria ao lado de uma mulher por tantos anos se não amasse ela? — pergunto entre lágrimas.

— Luca já havia se casado sem amor só porque era o mais velho e tratou o casamento com se fosse uma compra de um saco de alimentos. Depois cagou fora. — Olho-a espantada porque nunca a vi falar desse modo. Ela ri. — E quando eu o conheci, o danado estava prestes a repetir o erro. Então, sim. Eu acho que quando se trata de homens como os nossos, que são letais e matam por esporte, ir para a cama com a mesma mulher, seja pelo tempo que for, para eles, não é amor. Eu, sim, poderia duvidar do amor do Luca, já que ele não via problemas em se casar, mas eu acreditei e confiei no amor dele, porque o mesmo nunca demostrou nada bom por nenhuma outra antes de mim. Assim como foi com seu capo e você, irmã. E ele odiava a ideia de relacionamento sério. Tanto que nunca ficou com ninguém em público. E pelo que me recordo, o capo Belial a beijou com paixão e demonstrou medo de te perder mesmo antes de vocês, realmente, ficarem juntos. Expressou isso, inclusive, na frente da vadia. Matou muitos por ciúme de você, não dela. — Suspira. — Quando te ouvi, briguei com o Luca.

— Por quê? — pergunto pensando em tudo.

— Ele deveria ter me contado tudo para que eu pudesse ter dado com a língua nos dentes. — Ela acaricia meus cabelos e eu deito com a cabeça em seu colo. Volto a chorar. — Sabe que o Fred te ama. Então perdoe e exija total honestidade da parte dele!

— Ele sentiu ciúme dela, e isso foi há poucos dias ou meses. — Soluço. — Como vou aceitar que isso foi por causa do tal ego de macho ferido? Não é assim. Ciúme se sente por quem nutrimos algum sentimento.

— Não sei o que dizer quanto a isso, porém acredito que não tenha sido ciúmes. Às vezes foi o ego de ouvir os outros debochando da cara dele. Sim! Porque se Eric estava nessa conversa, rolou deboche.

— Sei que quando o assunto é ciúme, você não pensa assim. Sei que diz isso porque também não sabe o que pensar sobre um homem que fala que não sente nada por uma cadela, mas fica enciumado. — Fungo e sento na cama ao ver o Fred na porta.

— Melhor eu ir. — Micaela diz e vai.

Eu me encolho na cama o capo vai para uma chuveirada. Passo as pontas dos dedos em cima da aliança e fecho os olhos.

(...)

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