Capítulo XVIII

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Nova York

Jiang Chen já estava quase sem nenhuma dor, de vez em quando ao levantar muito rápido sentia os pontos da barriga roçarem no osso e sentia tremores por todo o corpo devido a dor, mas XiChen estava lá para ajudá-lo nestas ocasiões. O que o deixou muito feliz, na primeira semana.

Na semana seguinte o jornalista parecia ainda mais preocupado e estava começando a se alegrar como se nem se lembrasse de Yao e o término.

— Vou buscar roupas no apartamento amanhã, ok? — XiChen disse e Jiang Chen que estava focado na televisão o encarou brevemente reparando que não estava tão triste quanto nas primeiras vezes.

— Pode ser, bom que eu arrumo está zona que tá o quarto.

— Nem está tão bagunçado assim. — XiChen que já havia percebido nesta semana que ele tinha TOC mas se negava, deixava as coisas fora "do lugar" de propósito e sempre o retrucava falando que estava normal, o via anotar coisas em uma agenda como se estivesse organizando algo, o via fazer as mesmas coisas todos os dias nos mesmos horários, escovando e lavando as mãos compulsivamente e conferindo se havia fechado todas as portas e arrumado o cabelo antes de se deitas.

— Não? — JC que já havia compreendido a indireta para ele tratar aquilo sorriu falso voltando a olhar para a tv.

— Você tem que...

— Não quero falar sobre isto, não agora, estou prestes a ir tomar meu banho para depois dormir e quero ter uma boa noite de sono para me recuperar bem e rápido, ok?

— Tudo bem, senhor mandão...

— Cala a boca. — Ele disse brincando e empurrou o mais velho de lado que sorriu e voltou a prestar atenção no seriado.

Naquelas duas semanas haviam se aproximado bastante para conhecer as manias e os jeitos um do outro, afinal estavam morando juntos mesmo com todas as dificuldades estavam encarando aquele acidente de uma forma até mesmo positiva porque ter formado uma nova amizade para ambos. Mas Xichen sabia que para ele não era apenas uma amizade, ele sentia cada dia mais apaixonado e se sentia como se fosse uma lua e JC a terra, orbitava em volta dele e queria se aproximar, graças a gravidade, ou graças a um aperto em seu peito que não sentia a muito tempo.

O que mais novo voltou do banho ele foi tomar o seu, ficou refletindo sobre estes sentimentos enquanto a água escorria de seus ombros até o chão e quando acabou se vestiu rápido para se deitar. Se acomodou no sofá e perceber JC o encarava.

— Se deita comigo. — Ele ordenou e o rapaz o encarou confuso, mas entendendo tentou negar.

— Não, obrigada eu...

— Você está cuidando de mim todo esse tempo e dormindo nesse sofá duro. Pode se deitar comigo.

— Já que insiste... — Ele se levantou e deitou ao lado do outro que revirou os olhos, encarou o teto e colocou as mãos em sua barriga.

— Você... Está bem?

— Eu? Não sei, acho que já me esqueci dele. O fim da relação foi doloroso? Sim. Mas foi o melhor para nós dois.

— Entendi... E está gostando de alguém?

— Eu acho que sim. — JC que não esperava esta resposta se virou de lado o encarando rápido.

— Quem?

— Se eu te contar vou ter que te matar. — Ele afirmou brincando e JC fez uma careta. — Não posso te contar... Mas posso te mostrar.

— Então... O que está esperando! — JC disse ansioso esfregando uma mão na outra criando uma fricção gerando calor e XiChen se aproximou dele.

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