A culpa é sua! [ Short fic ]

11. Precisamos conversar.

Ludmilla e brunna tiveram uma noite perfeita, mas o dia não chegou da mesma forma. Desde que entrou no carro a latina tinha mudado de forma brusca, antes estava feliz, quase reduzindo, mas depois fica quieta e pensativa no assento do carona. Enquanto isso Ludmilla dirige sem saber da bomba que escontrá em casa. Brunna não sabe ao certo como contar para Ludmilla que de alguma forma, Brianna descobriu sobre o relacionamento secreto das duas.

O toque quente de Ludmilla faz Brunna despertar, a Oliveira sorri minimamente e olha preocupada para a expressão preocupada que a latina tem.

- Tudo bem, Brunna?

- Sinceramente, Lu? - Brunna suspira preocupada, Ludmilla diminui a velocidade em que o Carro está, se preparando para encostar onde puder.

- Sim, sinceramente.

- Nenhum pouco... - a responde enquanto Ludmilla encosta o carro, elas estão bem perto da casa da mais nova. Assim que encosta Ludmilla se vira para a Gonçalves e até tira o sinto para se aproximar. - A Anna... Ela descobriu sobre nós! E está surtando com isso!

A fala apressada de Brunna deixa Ludmilla assustada e ela quase não processa, demora mais do que esperado e isso quase mata a Gonçalves com tantas emoções misturas que sente no momento.

- Eu não sei o que falar... - Ludmilla diz e se aproxima de Brunna, pegando as mãos da mesma. - Ela está irritada demais?

- Está.

- Hmm... E você acha que devemos fazer o quê? - Ludmilla pergunta em um tom baixo, quase fala mais para si do que para Brunna.

- Ela parece não querer me ver nem pintada de ouro. - Brunna fala e Ludmilla nota que ela está triste. - Eu nem tenho coragem de aparecer na frente dela, não sei como ela pode reagir.

- Eu vou conversar com ela, você e eu não fizemos nada demais. Acho apenas que ela deveria pensar mais em nossos sentimentos... - Ludmilla para de falar quando Brunna se agarra a ela.

- Ela me odeia, Ludmilla! - Brunna funga e Ludmilla se sente triste porque acha provável que a latina esteja começando a chorar por uma atitude infantil de sua filha. - Minha melhor amiga me odeia!

- Bru, calma. - Ludmilla abraça mais forte a latina, ela está preocupada com o que sua filha pensa, porém com um pouco de raiva dela por estar fazendo Brunna chorar. - Não chora, não sei o que a Bri disse, mas não chora porque ela só deve estar irritada porque estamos escondendo. Você sabe que ela odeia segredos, não sabe?

- S-Sim...

- Então não se preocupe, ok? - Ludmilla beija a cabeça de Brunna depois de perguntar.

- Ok.

Elas se mantém quietas por algum tempo, até que Brunna pede para ser deixada em casa, logo Ludmilla dirige até lá. Brunna logo abre a porta assim que Ludmilla estaciona, só quer ir para seu quarto e ficar lá para sempre se possível.

- Tchau.

- Ei, Brunna... Espera. - Ludmilla segura na mão da latina, fazendo olhar para trás, os olhos estão vermelhos e só então a Oliveira entende o porque dela não querer olhar para si durante o trajeto. - Bru, não quero que chore, vou resolver tudo isso com a Bri.

- Você conhece ela até melhor que eu, Ludmilla, ela é cabeça dura, ela não... - brunna segura forte nas mãos da Oliveira.

- Ei. - Ludmilla toca o rosto dela e deixa um beijinho na bochecha sem se conter. - Vai correr tudo certo, meu amor.

- Tudo bem, Ludmilla, eu confio em você. - Brunna tem o rosto enxuto por Ludmilla e deixa um beijo demorado na boca da mesma. - Mas agora eu preciso entrar...