Capítulo 2

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Matheus

Com as aulas de volta, tudo começou a voltar ao normal. Nas férias não teve um dia em que eu fiquei em casa, já agora, vai ser totalmente ao contrário. Meu último ano no colégio, tenho que começar a estudar para os vestibulares, e torcer de dedos cruzados pra que eu passe na faculdade pra ser médico veterinário. Animais de todos os tipos sempre foram meu ponto fraco. Quando eu era criança meu pai sempre estava de olho em mim, pois qualquer cão ou gato que passasse era como se algo em mim ligasse e instantaneamente eu abraçava o cão ou gato, e era uma luta pra poder me tirar de lá! E com o passar do tempo minha paixão foi aumentando e agora não me vejo fazendo outra coisa.

No momento estou esperando Bia terminar de pegar as coisas dela pra podermos ir pra o primeiro dia de aula do ano letivo.

– Bora Beatriz! Você tá fazendo o que aí? - Grito da escada

– Já tô indo menino! Se acalme, só não tô achando meu celular! - Ela grita em meio a zoada de coisas caindo. Subo pra ajudar ela, já que sozinha ela não consegue fazer nada!

– Qual foi o último local que você viu ele? - Digo entrando no quarto

– Sei lá! Acho que em cima da cômoda, mas não tá, como você vê - ela aponta pra cômoda ao meu lado

– Pera, vou ligar!

Pego meu celular e ligo esperando o celular dela começar a tocar, até que o som de Dangerous - David Guetta começa a tocar e ela procura de onde esse som vem. Ela abre uma das gavetas da cômoda, aparentemente a gaveta das calcinhas, e eu, nada curioso, fui checar se ela achou, ou não, o celular!

– Achei! - Ela levanta o celular como se ele fosse um troféu e vai guardar na mochila deixando a gaveta aberta.

– Por que seu celular estava na gaveta das calcinhas? - Digo e vou olhar suas calcinhas, porque sim.

– Sei lá! Deve ter caído.

Olho todo tipo de calcinha, preta com florzinhas, totalmente pretas, outras brancas, rendadas, rosas, até que meu olho para num tecido realmente muito pequeno. Pego-o e levanto a mini-mini-mini calcinha. Meus pensamentos voaram em imagens não recomendadas para menores de 18 anos, e com certeza Beatriz estava envolvida em todas essas imagens.

– Daria tudo pra te ver vestida nisso! - Digo com um sorriso nos lábios

– Nisso o que? - Ela vira o olhar pra mim, parando no pedaço de pano em minhas mãos - Você tava olhando as minhas coisas?! - Ela tem um sorriso malicioso nos lábios e está levemente corada, dando mais graça a coisa - E sobre você me ver vestida nessa calcinha, - ela deu passos pra mais perto de mim, já estava sentindo sua respiração deixando os meus sentidos a um fio - quem sabe um dia! - Fazendo o máximo pra encontrar a minha voz e me mostrar firme, disse:

– Você sabe que se eu te ver com essa calcinha, você ficará vestida com ela apenas por um minuto, pois vou fazer questão de ver o que tem embaixo dele. E com certeza o que tem embaixo é muito mais interessante - Vi claramente que minha frase surtiu um efeito nela, os pêlos do seu braço se arrepiaram visivelmente.

Cheguei mais perto dela e dei uma mordida no seu lábio inferior provocando-a. Depois de soltar seu lábio lentamente, escuto um suspiro delicioso de 'quero mais', me fazendo avançar e tomar sua boca gostosa pra mim. Ela pega a ponta da minha blusa da farda e me puxa mais pra perto e coloca suas pequenas mãos no meu abdômen acariciando-me e arrepiando-me com suas unhas. Vou empurrando-a para porta, fechando ela e encostando Bia na superfície, o beijo é calmo e excitante, cheio de toques, mordidas, apertos, chupões etc. Minha ereção já palpitante estava tocando na barriga dela, coloco minha mão em suas coxas puxando pra cima, incentivando ela a subir no meu colo, o que ela entende claramente. Apenas com uma saia, tudo em minha cabeça ficava fora de ordem, apertei ainda mais ela na parede pressionando ainda mais minha ereção em sua boceta, e em resposta ganhei uma rebolada sensacional arrancando um gemido rouco de mim e um gemido, que me arrepiou dos pés à cabeça, dessa deusa grega na minha frente. Suas mãos passearam livremente no meu corpo, e o rumo que essa pegação estava indo era muito perigoso.

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