Capítulo 7

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Beatriz

Olá! Meu nome é Beatriz, e eu tenho 17 anooooooos! Uhuuu! Se bem que, esse não foi o meu primeiro pensamento do dia.

Na verdade meu primeiro pensamento foi 'tomara que seja de madrugada pra eu poder dormir mais' e felizmente ainda eram 5 horas da manhã.

E agora eu estou abraçada com o Matheus, quentinha e completamente satisfeita.

Acho que nunca acordei tão relaxada como eu acordei hoje!

Porém meu bom senso estava lá martelando na minha mente: puta, vadia, descarada, puta, sem vergonha, vagabunda, já disse puta?!

Odeio concordar com meu bom senso, mas era verdade! No mesmo dia, dois caras diferentes, sendo eles, meus melhores amigos. E antes disso eu era virgem. Nossa! Eu sou uma puta!

Mas ficar me martirizando não vai dar em merda nenhuma, então eu vou ter que aceitar minha putisse, e aceitar que eu vou ser puta mais algumas vezes, talvez muitas. Desculpa aê bom senso, mas eu não vou desperdiçar essa chance. Não é sempre que se tem dois caras deliciosos prontos pra te dar prazer.

Me sinto num livro clichê e erótico, e eu tô adorando isso!

Mas... Sempre tem um mas e esse 'mas' não é legal! Nesses livros alguém sempre acaba se apaixonando, e eu não tô nem um pingo afim de alguém apaixonado por mim, e muito menos eu apaixonada por alguém. Eu sei que vai dar merda, como sempre dá, principalmente na minha vida. Tenho que fazer pequenas regras:
Primeiro: Não me apegar demais!
Segundo: Sair com outras pessoas!
Terceiro: Deixar claro que nada disso é um relacionamento e que eu não devo fidelidade a ninguém.
Quarto: Não ficar com ciúmes caso eles saiam com outras garotas.
Quinto: Não dizer quem faz melhor, caso um deles perguntar.
Sexto: Avisar aos dois que eu sou uma puta e que eu dou pros dois, e é isso aí!
Sétimo: Quando perceber que um deles estiver ficando afim, se afastar.
Oitavo: Caso tudo dê merda, pedir conselho das minhas melhores amigas e da minha mãe.
Nono: Não deixar eles se apaixonarem.
Décimo e principal: Não me apaixonar, em hipótese alguma!

Acho que está claro, com o passar do tempo eu acrescento mais regras. Eu só não sei como vou dizer que eu tô com uma amizade colorida com os dois. Pera... Vocês perceberam que eu estou tendo conclusões imensamente precipitadas?!

Tipo, eu não conversei nada com nenhum dos dois, tipo, nada. A gente só fez sexo, uma vez, cada um. Ah não! Eu quero mais.

Mas não posso me jogar em cima deles. Posso?

Ah! Sei lá! Tanto faz! Não vou procurar ninguém. Meu Deus, cala a boca Beatriz, você só fala merda!

Depois de toda minha discussão mental olho pra Matheus que está dormindo de boca aberta, como sempre.

Sento no colo dele, nua mesmo, e dou vários selinhos até ele acordar.

– Hummmm... Que jeito delicioso de acordar! - Nem me fale querido irmãozinho.

– Eu tô com fome - Digo assim que me afasto de seu rosto.

– Eu também! - ai que voz rouca arrepiante senhor!!

– Quer comer o que?

– Qualquer coisa, contanto que a sobremesa seja você - nossa senhora da calcinha molhada.

– E desde quando café da manhã tem sobremesa? - Digo sorrindo.

– Desde agora. Na verdade você deveria ser o prato principal, que tal?

Fora do Controle dos PaisOnde histórias criam vida. Descubra agora