Capítulo 31 - Ansiedade Sombria

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Estou com Anne em meus braços e ela parece tão incrivelmente vulnerável, indefesa

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Estou com Anne em meus braços e ela parece tão incrivelmente vulnerável, indefesa... Tão minha.

Sua cara de poker face já quase não está mais em seu rosto, porém ela ainda não quebrou totalmente, ainda não desabou em mim e isso me incomoda. O que precisaria acontecer pra que ela desmoronasse?

A cerimônia de casamento certamente...

Oh sim... Eu não a avisei sobre a cerimônia e eu certamente o deveria fazer. Está longe de ser uma cerimônia tradicional, afinal... Serei o rei da máfia francesa e italiana.

Enquanto balanço Anne em meus braços a ninando, não posso deixar de soltar um sorriso pensando em como ela vai se comportar diante de tudo que acontecerá.

Anne é muito espirituosa e nada obediente. Mas ela se comportou de forma impressionante na frente da minha família.

Eu sei que não deveria fazer isso com ela, eu deveria contar a ela, prepará-la. Um lado meu quer tanto isso que chega doer.

Mas meu lado sádico...

Ah puta merda! Meu lado sádico quer ver cada pedaço desse show, está excitado imaginando como ela reagirá... Ele simplesmente trava minha língua quando estou pensando em conversar com ela sobre.

As vezes eu odeio ser tão fodido. Ela não merece...

Me lembro acidentalmente da cena em que estava no hotel com a Lissara. Seu olhar de medo, pavor... Não me causavam nem metade do que me causaria se fosse a Anne no lugar dela.

Tudo isso já era excitante antes pra mim, por que se tornou cem vezes mais intenso com alguém que eu amo?

Eu não quero machucá-la, não quero que ela sofra. Mas para acessar suas barreiras e fraquezas eu tenho que despedaça-lá, por que ela é diferente de todas as mulheres que já conheci e não pode ser conquistada de forma convencional.

Por isso até hoje nenhum homem conseguiu seu amor, seu coração.

Eu não quero apenas seu coração... Quero sua vida, sua alma... Quero que me ame, me adore, viva para mim... Por que eu certamente vivo por ela agora.

Eu vou quebrá-la... Mas só para juntar seus pedaços e a fazer mais forte, a fazer minha...

Me lembro do alerta de Nicolas me lembro de ser cuidadoso para não ultrapassar o limite...

- Anne... Não podemos ficar muito tempo aqui. Nosso casamento será em 3 dias e você precisa escolher o vestido e ver alguns preparativos pra festa.

- Mas... Achei que você já tivesse visto tudo.

- Olha... É um casamento de verdade, Anne. Eu acho que você vai querer se envolver mais. - Afinal é o seu primeiro e último casamento, acrescento mentalmente.

- Edward... Eu não tenho cabeça pra isso.

Um incômodo me alfineta ao ver o pouco caso que ela faz do nosso casamento. Certamente ela não leva a sério como eu e não está ansiosa como eu. - No lugar ela eu também não estaria se soubesse o que vai acontecer, mas ela não sabe, certo?

- Amor... Se esforce um pouco, vai... Afinal é o seu casamento... O nosso.

Ela me olha bem petulante.

- Vou pensar no seu caso...

Nos separamos mesmo contra a minha vontade e eu retorno com ela para o salão principal da casa do seu pai, meu sogro.

O dia já se foi, a noite está brilhando com uma lua de tirar o fôlego lá fora e tudo que eu consigo pensar agora é em como eu quero foder a Anne.

O pai dela vem ao nosso encontro murmurando várias palavras em italiano.

Decisão dar privacidade aos dois enquanto observo o céu noturno.

Anne será minha oficialmente em menos de 3 dias... Assim eu não precisarei mais me conter tanto. Ela será minha e não terá como ir embora depois disso.

Ela parece bem feliz de ter reencontrado o pai e de saber que é amada.

Eu nunca duvidei de que seu pai se importasse mesmo com ela, mas eu estou carente de sua atenção então alguns minutos depois retorno para o seu lado agarrando sua cintura possessivamente.

- Vamos, amor?

- Mas já? Não vão ficar para o jantar?

- Não, respondo seco.

- Eu gostaria de ficar para o jantar. - Diz Ane tão fofa e animada que meu rosto cora ao ver o qual linda ela fica assim.

- Tudo bem. - Digo no automático e vejo meu sogro tentando esconder o sorriso.

O jantar corre terrivelmente lento, mas ver Anne animada conversando com seu pai me deixa menos entediado.

Eu fico encarando seu rosto como se estivesse derivando cada sardinha, cada traço, cada ângulo...

Seus olhos alternam de um verde escuro para um verde claro e brilhante de acordo com seu humor e eu acho isso fascinante.

Por fim ela se despede do homem e seguimos de volta pra casa.

- Amanhã irá escolher o vestido.

- Tudo bem. - Ela diz cansada.

- Que tipo de vestido você prefere? - Pergunto afim de fazê-la conversar mais comigo. Eu gosto de conversar com ela... Sempre gostei.

- Nunca pensei que me casaria um dia, então não sei ao certo. Vamos nos casar na igreja?

- Não... - Digo rápido demais. Como poderia fazer as coisas que faremos em uma igreja? Nem pensar... - Será no campo, perto da nossa vinícola, ao lado do lago.

- Então será algo que combine com o campo com certeza, mas nada muito estravagante. - Diz ela despreocupada sem notar o meu pequeno deslize em manter o controle.

- Sei que estará linda de qualquer forma.

- Provavelmente. - Diz confiante e eu tenho que ajeitar meu pau nas calças pois o aperto se torna insuportável.

Eu queria a tomar aqui mesmo na rua.

Mas isso ainda não é possível.

No avião, ela dorme boa parte da viagem em meu ombro e eu como bom aproveitador que sou, aproveito a oportunidade para inalar seu cheio embriagante e tentador.

Não me canso de passar a mão pelo seu cabelo ruivo brilhoso e sedoso.

Acaricio sua barriga e olho com ternura.

Se tudo estiver correndo bem, ela já está grávida de um filho meu e esse pensamento me deixa eufórico.

Uma mistura minha com a dela...

Essa criança será a mais linda do mundo.

Tem tantas coisas por vir...

Estou ansioso.

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