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Que lindo é quando há um encontro de almas que andavam perdidas e sem rumo por aí, não? Pena que é triste quando elas novamente se perdem. Como é o caso das almas dessa nossa história. Há quem diga que elas se perderam, e talvez jamais voltem a se encontrar. Há quem diga que esse amor não morreu e ainda pulsa no peito daqueles que acreditam e que não importa quanto tempo passe, elas ainda voltarão a se encontrar, pra viver tudo que lhes foi negado ao se encontrarem anteriormente. E eles estão certos. Mais uma história de amor. E, como tal, não poderia começar de outra maneira não é mesmo?

Era uma vez...

Julie's PoV

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Julie's PoV

Não, não, não! Não posso perder este emprego! Não posso perder este emprego!

Repito esta frase mentalmente enquanto meu chefe Kenny, dono da gravadora Ortega, onde eu trabalho, gesticula e fala com o cantor furioso de quem eu acidentalmente destruí o disco demo

Agora pensem comigo: A lei da gravidade diz que os corpos são atraídos pra baixo por uma força. Foi isso que aconteceu com o disco que foi atraído da minha mão direto pro chão e...

Com a mesa de som que estranhamente tem uma perna maior que a outra e acabou desabando com tudo em cima do disco. Causando destruição total do mesmo.

Agora vai explicar isso pro Roqueiro furioso e pro empresário dele que não está atras no quesito fúria. Se isso aqui fosse um desenho animado, eles estariam vermelhos e com fogo saindo das narinas e das orelhas.

Rio com meus pensamentos.

Mas está na hora de encarar os fatos: Vou ser demitida e não posso fazer nada quanto a isso. O senhor Ortega me avisou: mais um deslize e rua! E eu juro que fiz de tudo nas últimas duas semanas pra não cometer o terceiro deslize. Mas parece que O Isaac Newton e a sua lei me odeiam.

Ou talvez seja só a minha falta de sorte mesmo. O senhor Ortega foi até bonzinho. Meus antigos chefes me botaram na rua por muito menos. Acho que nunca cheguei tão longe em um trabalho como cheguei com este aqui. E eu só fiquei aqui por duas semanas.

E eu realmente preciso de um emprego. Meu pai já não consegue mais pagar as contas da nossa pensão. Que já vive às moscas há tempos e o único dinheiro que entra é o do meu trabalho.

Desde que mamãe morreu, há três anos, quando eu estava no primeiro ano da faculdade de música, nossa vida desmoronou. Larguei a faculdade e tive que trabalhar pra cuidar de papai e de Carlos, meu irmão mais novo. 

- Julie Molina! Na minha sala! Agora!- Senhor Ortega grita .

Vou até sua sala e fecho a porta. Algo me diz que quem está de fora não vai gostar de ouvir o que ele tem a me dizer.

- S-s-sim senhor Ortega?

- Eu sinto muito. Mas fui bem claro quando disse que era a sua última chance aqui. Você já me deu mais prejuízo do que lucro nas últimas duas semanas menina!

A love so realOnde histórias criam vida. Descubra agora