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Um novo começo...

Julie's PoV

- Acho que ela está acordando!- Ouço uma voz, com sotaque espanhol, eu acho, falando. Alguém tinha desmaiado?

- Tudo bem, querida?- A mulher, com uniforme do Museu pergunta- Entende o que digo?- ela olha pra mim.

Ah, eu tinha desmaiado!

- Tu-tudo sim!- digo- Saí de casa sem tomar café. E aqui é meio abafado. Passei mal. Obrigada por me ajudar!

- Vem comigo. Tem uma praça de alimentação aqui!- A mulher diz e me ajuda a levantar, segurando meu braço e Me leva até a Praça de alimentação. Os cômodos estão decorados com guitarras,baterias, discos e fotos de diversas bandas. E ainda tem uma foto, uma pintura da Madison.

- Essa... é a Madison Reyes?- pergunto como se não soubesse.

- Sim! Ela era muito bonita né?

- Muito! Posso... tirar uma foto?- pergunto

- Pode sim! Sem flashs- ela diz e tiro a foto

Andamos até a Praça de alimentação e a mulher quer pagar um café pra mim, mas insisto que não, e pago meu café.

- Obrigada... Ainda não sei seu nome!

- Maria!

- Julie. Obrigada Maria.

- De nada Julie.

- Mas então... quer dizer que aqui é o Museu da música?- pergunto

- Sim. Museu da música. Em homenagem ao Ricardo Reyes, que foi um grande empresário do meio entre os anos 50 e 70.- Maria conta.

- E a filha dele?

- Ela morreu muito jovem. Com 22 anos.

Meu coração aperta. A Madison morreu.

- Ela... morreu como?

- Dizem que foi um crime passional. O noivo dela a matou, pois ela não gostava dele.

O Bobby... matou a Madison. Meu Deus! Não, não pode ser. Algo Me diz que a história não é assim

- Você tem alguém pra vir te buscar? Ou peço um táxi?- sou tirada dos meus pensamentos pela voz de Maria. Só então me lembro que estava falando com Flynn. Pego meu celular e vejo quase 100 chamadas perdidas de Luke, Flynn e Willie e quase 200 mensagens. Luke me liga na mesma hora.

- Alô?

- Ah, graças a Deus. Onde você tá?

- Tô hm... no Museu da música! Pode vir me buscar?

- No Museu da música? Não mova um músculo tô chegando aí. Em 10 minutos.- ele diz aborrecido e desliga antes que eu possa agradecer.

Dez minutos mais tarde, o carro de Luke parou no estacionamento e Me despedi de Maria, me aproximando do carro. Luke permaneceu atrás do volante  mas assim que abri a porta, ele me analisou com os olhos de cima a baixo, duas vezes, como que para se certificar que eu estava inteira.

A love so realOnde histórias criam vida. Descubra agora