17.

620 75 56
                                    

Uma trágica história de amor...

Uma trágica história de amor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Maratona 4/8

Julie's PoV

-Julie, acorda!- Acordo desorientada. De novo. Olho em volta. Avião, assento, cinto, Luke do meu lado. Eu deitada no ombro dele... ok, de volta à vida real

Espera! Eu deitada no ombro de Luke? Levanto limpando minha boca. E arrumando meu cabelo

- Eu te babei? Desculpa.- digo e ele ri.

- Não. Só achei melhor te acordar pois já estamos sobrevoando Vancouver. E você estava agitada. Mais um daqueles sonhos?

Assinto.

- Mas por que você acha que acontecem?

- Não sei. São sempre os mesmos. E se repetem desde que fiz 18 anos.

Mas dessa vez foi diferente. Os sonhos só iam até o casamento na clareira e o encontro com os amigos da Madison. Mas eles não se viravam. Acabava ali. Porém hoje eu pude ver o rosto de Jadah e Booboo.  O que isso quer dizer? Os sonhos vão ter uma continuação a partir daqui? As respostas para as nossas perguntas estão em Vancouver?

Tenho que falar com Flynn e Willie sobre isso. Será que os sonhos deles também sofreram alguma alteração?

- Quando é seu aniversário?

- Faço 22 mês que vem, dia 17.

- Foi em um 17 de abril que eu e os meninos chegamos aos Estados Unidos.

Calma, meus sonhos começaram há três anos na noite do meu aniversário. Eles me contaram que chegaram aqui há três anos. Começo a achar que o destino quer mesmo dizer algo com isso

Sou tirada dos meus pensamentos quando o avião da um solavanco.

- O... O que é isso?

- Calma, o avião pousou. Quer dizer que chegamos.

Esperamos a porta abrir e pego minha bagagem de mão, saindo acompanhada de Luke. Encontramos Reggie e Alex. Reggie ainda olha pro papai Noel confuso.

- Vai moço, só uma fotinha! Senão ninguém vai acreditar que o papai Noel existe!- ele dizia pro homem.

- Olha moço, o senhor quer fazer a alegria de uma criança?- Luke pergunta.- Eu pago o que o senhor quiser. Só tira logo a foto com meu amigo. Por favor.

- Mas quem é a criança?- Reggie pergunta sem entender.

- Quer mesmo saber?- Alex pergunta.

- É o Carlos.- digo- ele vai gostar de saber que o papai Noel existe.

- Tá, tá bom!- o homem diz e tira a foto com Reggie. Que vai embora feliz da vida.

- Ele foi a viagem inteira atazanando a vida do velho!- Alex diz pra nós, que rimos.

Desembarcamos, pegamos nossas outras malas e vamos até o táxi. Entramos nele e vamos até a casa dos meninos. Realmente é um casarão. Tão grande quanto a casa deles em Los Angeles.

Logo que chegamos, um homem e uma menina loira de cabelos grandes vêm até nós.

- Treeevor! Quanto tempo!- Luke diz e eles vão abraça-lo.- E você Carrie, como cresceu!- ele diz pra menina, que não parece ter mais de 18 anos

- Obrigada meninos. E essa moça, quem é?

- Sou Julie. Julie Molina. Assistente do Luke, do Reggie e do Alex.

- Ah, sim. Sou Carrie!

- Prazer Carrie!

Então os meninos entram com Trevor e em pouco tempo, eu e Carrie conversamos bastante. Descubro que ela tem 18 anos, faz faculdade de pedagogia e ama ler.

Depois que Trevor leva minhas coisas pra dentro e me acomodo no quarto gigante, não sinto vontade nenhuma de dormir. Então começo a perambular pela casa. Encontro Carrie na cozinha.

- Oi Julie. Precisa de algo?

- Não Carrie. Obrigada!

- Quer conhecer a casa? Moro aqui desde pequena. Posso te mostrar o lugar.

- Eu adoraria!- digo sorrindo e ela me puxa

- Bom, aqui é o escritório dos meninos. Mais do Luke que dos outros dois.- ela aponta pra dentro onde os quatro conversam sobre assuntos que eu não sei explicar.

- Mas você sabia que essa casa guarda uma história de amor?

- É mesmo?

- Sim! Vem comigo!- ela diz e mais uma vez sai me puxando até o terceiro andar da casa.- Tá vendo aquelas cruzes fincadas na colina?

Assinto.

- Pois é. Reza a lenda que três amigos se apaixonaram perdidamente por três garotas. Mas eram amores impossíveis. Eles eram pobres e elas, da alta sociedade. Eles lutaram pra ficar juntos mas... o destino não quis assim e elas acabaram morrendo. Os rapazes gastaram todas as moedas que ganhavam para construir essa casa. E as trouxeram pra cá.

- Uau. Lindo é trágico ao mesmo tempo! E o que aconteceu com eles?

- Muitos dizem que morreram de coração partido. Outros que eles enlouqueceram e saíram vagando pelo mundo.

- Que triste. Por isso os meninos compraram essa casa né?

- Provavelmente sim.

Descemos as escadas, ela me mostra mais algumas coisas e depois vou pro quarto e olho pela janela. Fico pensando na história que Carrie contou. E em como muitas histórias de amor terminam de forma trágica. Romeu e Julieta, o sol  e a lua. Luke, Alex, Reggie e seus amados.

Reflito mais um pouco até que meu celular toca. Era uma mensagem da Flynn.

"Precisamos conversar"

"Precisamos conversar"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Aiai. Sem comentários.

Continua( arrastar a tela)

A love so realOnde histórias criam vida. Descubra agora