- E então? - Ele cortou um pedaço de carne,colocou-a na boca,mastigou e engoliu.Excelente. - Onde está? - Não vou lhe dizer nada. Assim que terminarmos a refeição,irei embora daqui. - Creio que não. - Não acredito que a beijei... - Nem eu.Sem dúvida foi o ponto alto de um dia aborrecido. - "Nós" não estamos nada. Estou tendo um almoço agradável e permitindo que você se sente á mesa comigo. - E que pague a conta. - Bem,sim.Eu não posso.... - Renée parou de falar e deu um gole imenso em seu drinque colorido. - Você não pode usar sua conta bancária,nem seus cartões de crédito ,por que você será pega. Ela deu de ombros. - Renée,francamente! Por que não me dá o frasco e acaba logo com isso? - Ah! - Ah o quê? É verdade.Eu poderia até falar com seu chefe,o senhor... - Chacal! Ele não lhe dará ouvidos.Se pudesse ,ele gostaria de me ver enforcada. - Ora,não seja melodramática. -Amigo,VOCÊ tem sido caçado nos últimos dois dias? - Bem... não. -Certo.Então,fique de boca fechada. -E melhor mesmo.Caso contrário,você é capaz de enfiar sua língua nela outra vez. Renée arregalou os olhos e engasgou de tal forma,que ele foi obrigado a bater em suas costas,em vez de ceder ao impulso de cair na gargalhada.Afinal,se risse dela,acabaria banhado m drinque colorido. - Deixe para lá.Não vamos falar mais nisso.Mas,Renée,você deve saber que não pode fugir para sempre.Além do mais,não é a vítima aqui porque roubou... - Não roubei nada! Então,parasurpres dele,ela explodiu em lágrimas,baixou os olhos para o prato e soluçou em cima do molho BERNAISE. Minutos depois,o estranho pagou a conta e levou-a para seu quarto. Renée se aninhou a seu lado como uma pobre vítima lacrimejante ,obrigando-o lançar um olhar desafiador para todos que os encaravam. Assim que chegaram à suíte,o cavalheiro bateu nas costas dela em vão,até que o choro transformou-se em uma crise de soluços.A sensação de tê-la junto a si era deliciosa.Renée era macia onde devia ser e esguia e musculosa nos outros lugares.Bem,ela trabalhava na área de segurança.Fazia todo o sentido que se mantivesse em forma. Sim,todo o sentido.E era perfeita,tão exuberante,com um cheiro doce e.... " Quer fazer o favor e manter o foco,seu irresponsável?!" - Não sei o seu nome -Renée comentou,com os lábios próximos do colarinho da camisa dele. - Eric.Eric Axelrod. - Eu sou Renée Jardin. - Sei disso. Tem molho BERNAISE em seus cabelos. Ela afastou-se dele e franziu o cenho. - Eu não roubei nada. - É o que você diz.Esclareça. - Não. - Enxugou as lágrimas com as palmas das mãos. - Preciso usar o banheiro e me arrumar,está bem? Quando Renée trancou a porta atrás de si.Eric percebeu que sua carteira havia sumido.Irritado,bateu com força na porta. - Ah,muito bem! Quando você esvaziou o meu bolso,sua megerazinha? - Não sei o que é isso,mas decerto não é muito gentil.Sendo assim,despeça-se de sua licença de motorista. Eric ouviu o barulho da descarga e cerrou os dentes.Em seguida ,escutou um grunhido de ultraje. - Você trabalha para a Agência de Segurança Nacional? Miserável! Ela encontrara sua antiga identificação. - Não mais,Renée.Desde a semana passada,estou trabalhando por conta própria.Sou detetive particular e essas coisas todas. - Melhor seria dizer "dedo-duro profissional".E agora ,está atrás de mim. Eric tomou uma decsão impulsiva e torceu para não se arrepender dela. - Não - mentiu. - Foi uma coincidência.Sua empresa distribuiu uma história interessante sobre você,junto com sua foto,para várias agências de investigação.Pelo visto,trabalha para bioterroristas... - O quê?! - gritou ultrajada. - ...roubou uma substância altamente instável e tem as piores intenções possíveis. Eric ouvira aquela história absurda da Anodyne e obtivera a ficha de Renée por faz naquela manhã. A Agência de Segurança Nacional não podia se envolver:eles decifravam os códigos,não eram policiais.Dessa forma,Eric acabara assumindo o caso.Se a capturasse e entregasse,seria um impulso e tanto em sua crreira de novato.Se não... Era melhor nem pensar nessa possibilidade. Lembrava-se de ter memorizado a ficha dela,de ter ficado impressionado com sua boa aparência e pensado que Renée mais parecia uma TOP MODEL que uma terrorista. Havia sido a mais pura e doce coincidência o fato de ela ter entrado no elevador e o beijado.O que a pobrezinha não notara era que estava havendo uma convenção de agentes da justiça na rua de baixo,para qual Eric fora com o bojetivo de estabelecer bons vículos.Evidente que conseguir um caso na mesma cidade da convenção viera bem a calhar. Eric a reconhecera e imediato,naquele breve momento,antes de ela pular em seus braços.A foto reticulada e borrada do faz não lhe fazia justiça.E nem de longe mostrava seu incrível carisma.Ele quase conseguia ver a energia que emanava dela quando falava,se mexia... beijava. Eric se se esquecera de tudo quando aqueles lábios macios e sexy tocavam os seus.E quando a seguiu para fora do elevador,quase perdeu o equilíbrio.Renée Jardin era uma mulher incrível,e ele acreditava em amor á primeira vista. Pelo menos ,passara acreditar. Quando seu cérebro voltou a funcionar,Eric se deu conta de que se Renée tivesse corrido mais uma quadra,teria ido parar no meio de quinhentos agentes da justiça,muitos dos quais sabiam dela.O pessoal da Anodyne estava louco para pegá-la e recuperar a carga. Estavam espalhando a rede o mais que podiam.Assim,Eric detivera na mesma hora o avanço dela,convidando-a para almoçar.E quando Renée chorara ,ele tivera vontade de se levnatar da mesa,encontrar as pessoas que a incomodavam e quebrar os dedos de um por um,sem a menor pressa. Tudo aquilo passara por sua mente no intervalo de meio segundo. - Não trabalho para seu chefe - garantiu,do outro lado da porta. - Mas gostaria de ajudá-la.Não posso culpá-la do outro lado da sendo paranóica,porque todo mundo está mesmo atrás de você.Porém,tenho certeza de que podemos conversar sobre isso como adultos.Por que não sai daí? Silêncio... Depois... descarga. - Agora,você está sendo infantil.Se sair ,poderemos falar a respeito como dois seres humanos racionais e achar um plano de ação. E sabe,Renée é bem difícil ter esse tipo de conversa com uma porta entre nós. Silêncio. - Renée? Se você sair,eu lhe comprarei mais um bife. Silêncio. " Mulherzinha difícl!" Eric estende a perna e chutou a madeira .A fechadura frágil cedeu no mesmo instante e a porta se abriu. Não havia ninguém ali.
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Doce Estranho
ActionRenée Jardin não pretendia se tornar uma ladra. No entanto,quando saiu da empresa em que trabalha,carregando acidentalmente a descoberta científica mais importante do século,sua fuga começou.... No desespero de escapar,Renée dá um ardente beijo no p...