De alguma forma,o casaco de Renée fora parar sobre um monitor próximo,seu sapato esquerdo,no cubículo ao lado deles,e o direito ,um pouco além,perto da cafeteira. Eric beijava seus lábios,seu queixo,a pele delicada de seu pescoço e ela ficou arrepiada.Decerto,não por causa do ar frio;estava muito longe de sentir frio.Aliás,sentia-se quente demais,e puxou e repuxou as roupas dele até sentir o peito nu em contato com o seu. - Droga de fecho de sutiã! - resmungou ele,na orelha dela. - Livre-se deles.Daqui para frente,use apenas sutiãs com fecho frontal. - Que sotaque engraçado! De onde você é,afinal de contas? - Cale-se e beije-me. - Certo,mas depois disso,sou eu quem manda. Eric deu risada,com a boca colada na dela.Renée notou o gosto dos martínis que ele havia bebido,e cheirava a algodão cru.Zonza,ela apreciou as mãos fortes acariciando seu ventre e depois deslizando para cima,para tentar abrir o sutiã.Ele puxou e... - Ai! - Desculpe-me... No momento seguinte,os seios de Renée ficaram livres e Eric tomou um dos mamilos entre os lábios.Primeiro ,sugou-o com força.Depois aliviou um pouco a presssão e lambeu o bico endurecido até fazê-la ter vontade de gritar. Com a tensão ,Renée agrrou com força os cabelos dele e precisou concentrar-se para não arrancá-los.Então ,deslizou os dedos pelas mechas sedosas. - No que você está pensando? ele quis saber. -Que eu nunca fiz sexo antes com alguém que tivesse cabelos compridos e usasse terno. - E? - É,sem dúvida,uma coisa para eu lembrar . - Ela riu,para em seguida gemer,quando Eric passou a língua pela parte inferior de seus seios. - Ah,como isso bom! - Eu estava pensando a mesma coisa.Ótimo ,LEGGINGS! São fáceis de tirar. Renée ergueu os quadris,para judálo a desnudá-la.Poucos segundos depois,sua calça pendia da divisória de um cubículo próximo. Dois ants ,ela era chefe de segurança da Anodyne.Na véspera,viu-se sem emprego e em fuga.Naquela tarde,estava fazendo amor com o homem que a capturara. Era uma loucura,mas de alguma forma,parecia uma reação razoável ao caos de suas últimas quarenta e oito horas.E ficara tão... tão cansada de fugir ... e ele era tão bom... e a abraçava tão gostoso... e sua boca... sua boca... Renée abriu o zíper da calça de Eric e introduziu a mão sob o tecido.Sentiu uma textur macia e tentadora.Cueca de seda? Que luxo! Quando sentiu o toque,Eric os músculos e fechou os olhos. - Ainda bem que estamos deitados - balbuciou. - Por que eu acho que meus joelhos estão fraquejando. " Isso é uma loucura,mulher.Uma loucura completa.Você conhece esse homem há menos de duas horas!" - Depressa ! - Renée deixou escapar um gemido ao sentir que ele alcançava o elástico da calcinha. - Diga-me alguma coisa muitíssimo pessoal. - Eu... bem,sou capricorniano. - Eu disse pessoal... - Será que precisamos ter essa conversa enquanto um está com a mão dentro da roupa de baixo do outro? Ela abafou uma risadinha. - Consegue pensar em um momento melhor? -Certo.Nasci em St Paul.Entrei na Força Aérea depois do colegial.Usei... Ah, isso é uma delícia!Não pare.Usei uma bolsa de estudos das Forças Armadas para... ah... para... Do que mesmo eu estava falando? - Que usou a bolsa de estudos das Forças Armadas para pagar a faculdade? - - Renée completou ,adorando a forma como ele estremecia em cima dela. - E depois? - Depois eu morri e fui para o céu. Renée fez uma carícia ainda mais atrevida,e ele amou. - Nao.Fale a verdade. - Humm... a Força Aérea financiou meu mestrado em Justiça Criminal.Então, a Agência Nacional de Segurança me recrutou.Log me cansei de lá.Aí ,você me beijou no elevador e me tornei seu escravo. Eric a afagava na parte interna das coxas,perto da calcinha,enquanto seu polegar traçava pequenos círculos sobre a carne macia. Renée suspirou e entreabriu as pernas para dar a ele um melhor acesso.Eric se inclinou,mordeu de leve o lábio inferior dela e sugou-o.Renée sentiu-se ofegante e trêmula. - Quanto tempo mais você vai me fazer esperar ,Eric? - Ah,não faça isso!Pensando bem,faça,sim.Faça com mais força da próxima vez,está bem?O quê? - O quê? - O que foi que disse? - Não lembro.Seria muito mais fácil você fazer amor comigo... - disse ,determinada. - se tirasse a calça e a cueca. - Obrigado pela dica.Como não pensei nisso antes? Mas é justo esse meu receio.Eu... ah...bem,não costumo trazer preservativo quando viajo a negócios. - Como assim? Você está brincando? - Não. " Droga" Renée tapou os olhos com o braço."Droga,droga.droga!" - Nesse caso,é melhor você tirar a mão de dentro de minha calcinha. - Eu estava pensando... Ela se sentou e empurrou-o. - Não,não e não. Você tem razão.Foi uma má ideia.Péssia ,isso sim. - Talvez possamos improvisar. - Como? Com um pedaço de filme plástico e um elástico? Renée correu os olhos pelo peito nu de Eric.Abrira a camisa dee com um certo excesso de entusiasmo e havia pelo menos dois botões no tapete.Ele tinha um tóraz maravilhoso.Um pouco peludo,com mamilos pequenos e bronzeados.E um abdome bem definido.Era mesmo,muito... - O que mais poderíamos fazer? - Eric parecia tão suplicante que Renée teve de disfarçar um sorriso. - Isso já foi loucura suficiente,sem arriscar minha saúde... ou minha vida. Eric fez um gesto de desdém. - De qualquer modo,não somos um casal de adolescnetes tarados,sem o menor autocontrole. - Engraçado... - murmurou ele,sentando-se e tentado fechar a camisa. - Eu me sentia exatamente assim há menos de cinco minutos.Nossa ,quando botões meus você comeu? Adolescentes?Não. Não eram adolescentes.Estavam longe disso. Mas aquilo deu a ela uma ideia incrível.Com um movimento abrupto ,jogou o corpo em cima dele e forçou-o para baixo até deitá-lo no tapete. - O que foi agora? - reclamou Eric.Mas havia um brilho nos olhos dele de que Renée gostou muito. - Bem,nós somos bastante respnsáveis... e já resolvemos que " não vamos ser " descuidados. - Deslizou um pouco e começou a se mover sobre os quadris dele. - Mas isso não significa que tenhamos de ir embora em total frustação. Ele aproveitou a deixa no mesmo instante e segurou-a pelas nádegas,puxando-a para si.enée estava só de calcinha e meias.Eric com a camisa aberta e sem sapatos,mas com todas as demais vestimentas.Assim,quando pressionou-se contra ela e começou a se mover a fricção foi estupenda. - Não faço algo assim desde que estava na faculdade. - Sorrindo,Renée se esfreava nele. - Agora,pare de falar. - Você teria de me ameaçar. - Da próxima vez. - Eric prometeu. Com isso,apertou-a forte ,segurando-a pelos ombros,e beijou-a com violência até fazê-la gemer. Movimentavam-se juntos.O único som do escritório deserto eram os gemidos e sussurros. Renée sentiu as mãos dele descendo,moldando seus seios,forçando-os para perto um do outro.Eric massageou os mamilos com os dedões,provocando-a,mexendo-se com cada vez mais vigor,até fazê-la atingir um clímax tão intenso que obrigou-a a enfiar-lhe as unhas ,arranhando seus ombros. Renée ficou toda molhada e não tinha importância era aquela sensação incrível. - Eric,isso é bom! Um momento depois,foi a vez dele de relaxar.A fronte focou encharcada e Eric arfava como se tivesse corrido em volta do quarteirão. - Meu Deus! - Não é mesmo? - Isso foi sensacional. - Para dizer o mínimo. Renée bocejou. - Preciso de um cochilo.Foram dois dias bem estranhos. - E eu tenho de trocar de calça. Ela achou graça. - Que horror! -Eu sou um horror?Foi você quem fez isso comigo. - Trouxe-a para seu lado e a abraçou. - Não preciso trocar de calça no meio do dia desde que... bem,desde que era garoto. - Aposto que todas as meninas eram loucas por você. -Não aposte.Eu era magro como um poste.E gaguejava quando ficava nervoso. -Não é possível! - Juro. - Ora... - Renée aninhou-se nos braços dele,procurando uma posição mais confortável. - Pois eu achava que você era o gostosão da escola. - Só no último ano.Cresci quinze centímetros e ganhei quinze quilos de músculos. - E em seguida? - Tive minha dose justa de namoradas,admito.Mas basta de falar de mim.Você arrancou a história de minha vida.Renée eu ainda não sei nada a respeito,a não ser que é um bioterrorista. - Você sabe que isso é uma besteira - afirmou ,magoada. - Prove.Fale-me de sua semanaQuero ouvir tudo.Vamos voltar para meu hotel,tomaremos um banho,mudaremos de roupa e... - Estas são as únicas que tenho. - Eu comprarei outras para você. -Não precisa fazer isso,Eric. -Por mim,pode até andar nua por aí,se quiser.Aliás isso seria perfeito.Quero que me conte passo a passo tuo o que aconteceu. - E por que eu faria isso? - perguntou,como se não estivesse louca para fazê-lo,como se não quisesse se aninhar nos braços dele e deixá-lo resolver seus probelmas todos. O que era bem improvável.Mas aquela havia sido uma semana fora do comum.Por que não deveria agir ccomo alguém que precisa ser salvo uma vez na vida? - Faz muito tempo que cuido de mim mesma,Eric.Por que deveria descarregar minhas angústias e aflições nesse seus ombros largos? - Por que quero ajudá-la,ora. E por que posso. - Agora isso é um fato? -Deixe-me agir,e na segunda-feira você terá sua vida de volta. Aquilo arecia tão maravilhoso... Aliás,parecia bom demais para ser verdade. Renée pensou na segunda-feira anterior,seis dias atrás.Poder voltar para aquilo... - E tudo o que preciso fazer é ir de novo para sua suíte no hotel e lhe dar minha versão dos fatos? - Bem,eu pretendia que você me desse mais que isso. - Baixou os olhos para os seios desnudos. - Ai! Não me morda! - E se os capangas da Anodune estiverem lá? Ele sorriu para ela. - Você sempre poderá lançar mão de seu truque no elevador outra vez.
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Doce Estranho
ActionRenée Jardin não pretendia se tornar uma ladra. No entanto,quando saiu da empresa em que trabalha,carregando acidentalmente a descoberta científica mais importante do século,sua fuga começou.... No desespero de escapar,Renée dá um ardente beijo no p...