17- O melhor amigo🧊

186 24 0
                                    

Eleonora: pai por favor!! Tens que reagir.

Bernardo: eu queria que o teu irmão estivesse aqui. Me corta a alma, meu filho querido. Minha alma dói.

Araminta: pai por favor! Me dá essa urna.

Bernardo: não quero.- ele abriu a urna... não vou me separar das cinzas do meu... porque as cinzas do meu filho cheira como a carne assada?!

Eleonora: o corpo é carne.

Bernardo: aí meu filho.

Araminta: dá isso aqui papai.

Ela recebe a urna e meteu encima da mesa.

🧊🧊🧊🧊ENZO BITENCOUNT 🧊🧊🧊🧊

A gente estava feliz.

Eu: muito obrigado por me fazer feliz.

Ian: você me faz feliz. Eu te amo.

Eu: você mudou minha vida, você mudou a vida dos miúdos e te amo por isso.

A gente sela nossos lábios em um beijo ardente e apaixonante.

Fizemos amor, unindo nossos corpos e nossas almas.
Depois dormimos de conchinha.

Acordei, o Ian senta na cama gritando e parecia com medo, parecia transtornado.

Eu: já passou amor, só foi um pesadelo.

Ian: parecia tão real.

Eu: quer conversar?!

Ian: nas últimas semanas tenho tido essas visões, esses sonhos, é como se eu estivesse no corpo de outra pessoa, vivendo a vida de outra pessoa. São só bobagens.

Ele volta a deitar.

Eu sabia o que aquilo significava, e estava com muito medo.

——————————
Peguei a urna do Ian.

Araminta: vou sentir saudades, você sempre dizia que eu era a tua princesa e que deveria se arriscar para vida. Você sabia que eu não era assim.- disse deixando cair uma lágrima.- porque você nos deixou Ian.

Passei a mão por baixo da urna e havia um selo e um número.

Araminta: o que?!

Liguei no número.

Araminta: estou ligando pelas cinzas de Ian Kevinsky, e queria confirmar se foi ali que cremaram ele.

- não, aqui não passou ninguém com esse nome.- disse terminando a chamada.

Araminta: Eleonora, o que você fez?!

Bernardo: o que estás a fazer com a urna do Ian.

Araminta: é meu irmão que está aqui.

Bernardo: me dá isso aqui.

Entreguei a urna nele.

Eleonora: pai, o senhor deveria assinar os papéis e deixar o controle das empresas para... ta..ta...

Bernardo: já chega disso. Vou assinar esses papéis, então não me incomode mais com isso.

Eleonora: aqui está tudo. Os advogados deixaram tudo preparado, é só o papai assinar.

Bernardo: tudo bem, assino depois de voltar do México, Araminta mande fazer as malas.

Eleonora: mas o que o senhor vai fazer no México?

Bernardo: quero me despedir do meu filho devidamente, quero jogar suas cinzas no mar, e fazer uma cerimônia, eu sei que ele gostava de passear no mar perto do México, então quero jogar suas cinzas ali.

Jogo quase perfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora