6-Meu dia de trabalho🧊

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🧊🧊🧊🧊IAN KEVINSKY🧊🧊🧊🧊

Enzo: chegamos.

Eu: o que?? Eu morro nesse chiqueiro?!

Enzo: controla a língua, desce logo, as crianças estão esperando.

Descemos do carro.

Eu: eu não acredito que sou pobre e vivo nesse lugar.

Enzo: por favor Ian!!

Eu: porque você me olha desse jeito??

Enzo: olhar como??

Eu: tu me olhas como se não me conhecesse ou como se tivesse alguma coisa contra ti.

Enzo: o que você acha Ian, eu disse para você parar de beber, eu sempre disse que o teu problema de bebida ia te levar a isso, e ainda perguntas porque olho você desse jeito?!. Faça-me favor.- disse indo para casa furioso, eu fui atrás dele.

- Papai!!

As crianças gritam e me abraçam.

- o senhor está bem?

Eu: tenho três pirralhos?!

Enzo: se não começares a controlar tua língua terás problemas comigo.

Eu: tudo bem, olá crianças!!.- disse forçando um sorriso.

Enzo: Ian, vou apresentar-te de novo os teus filhos. Colin tem 7 anos, Luísa tem 12 está tendo aulas de ballet, Astrid, 14 anos, com crise de adolescência tão rápido.

Eu: estou de regresso para família.

Astrid: que novidade, pai posso ir para cama?!

Enzo: claro.

Ela foi para o seu quarto.

Eu: o que ela tem?!

Enzo: crianças já comeram e escovaram os dentes, agora todos para cama.

Colin se aproxima de mim.

Faz um sinal com o dedo.

Eu abaixei.

Colin: boa noite papai.- e me dá um beijo da bochecha.

Luísa fez a mesma coisa.

Fiquei olhando aquela casa e na maioria das fotos, eu não estava.

Eu: porque não tem nenhuma foto minha?!

Enzo: vem comigo.

Fomos nos sentar.

Ele me contou da nossa situação que temos passado, que a nossa relação não estava bem, que eu havia saído de casa faz quase alguns anos, e sempre caía embriagado e os meus filhos estavam muito decepcionado comigo.

Eu: não consigo lembrar de nada.

Enzo: já contei tudo que necesitas saber por agora. Vem, vou mostrar onde você vai dormir.

Eu: a gente não dorme juntos?!

Enzo: não.

Eu: esse sofá parece bem duro para dormir.

Enzo: você dorme na garagem.

Ele me leva até a garagem.

Eu: eu não posso dormir aqui!!

Enzo: você já está acostumado.

Eu: quando eu quiser ir para o banheiro?!

Ele mostrou um bidón para mim.

Enzo: não te esqueças, Juan vira buscar você amanhã cedo, boa noite.

Ele vai embora, aquele lugar estava sujo e bem escuro.

Tentei dormir, mas alarme tocou, acordei levantando e acabei batendo a cabeça.

Eu: merda!!! Porque isso toca essas horas?!

Olhei eram 5:00 am.

Desliguei e deitei para dormir, a garagem abriu.

Enzo: já deveria estar preparado para sair.

Eu: o que estás a falar?! Ainda é cedo.

Enzo: você pediu.

Ele foi embora, segundos depois acordei assustado depois de levar um banho de água fria.

Eu: estás louco!!?

Enzo: você disse que iria se esforçar pela nossa família, então acorda.

Fui tomar banho, as roupas do Enzo não servia em mim, não havia nada meu em casa.

Ele trouxe umas roupas para mim, não sei onde ele foi buscar.

Eu: e as crianças?!

Enzo: ainda estão a dormir.

Eu: posso ver eles antes de ir para o trabalho?!

Ele permaneceu uns instantes em silêncio.

Enzo: tudo bem.

Fomos ver eles, as crianças ainda dormiam, depois um cara gordo chamado Juan veio me buscar e fomos não sei onde.

Juan: temos que construir uma piscina aqui.

Eu: ok.

Juan: este são Caio, Oliver e Pedro meu sobrinho.

Caio era já um senhor maior, o Pedro e o Oliver eram quase na minha idade, uns 30 talvez.

Oliver: como é cara?!

Dei a mão para ele.

Oliver: olha para essas mãos, tão delicadas?!

Eles seguram na minha mão e começaram a rir.

Pedro: apostas, quanto tempo ele aguenta?

Eles fizeram uma aposta.

Eu: porque estão a me tratar assim?!, a gente é amigo faz muito tempo, e parece que estão se comportando como se não me conhecessem.

Pedro: amigo, só estamos brincando com você.

Juan: eles são assim. Está na hora. Sacos de cimento para cá.

Fomos trabalhar.

Pelo menos isso eu consigo fazer, se tenho corpo malhado e lindo, é porque faço academia e levanto peças.

Oliver: tens que pregar para poder estar bem.

Eu: ok.

Primeira martelada que dei, acabou apanhando no meu dedo polegar.

Eu: ahhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!.- gritei de dor.

Eles caíram na risada de novo.

Tentei levar areia na carinha de mão, cai e a carinha veio para cima de mim com toda areia.

Juan: trabalha como homem cara, você pode.

Caio: segura aqui com muita força, não larga, eu vou lá abrir e este tubo vai jogar cimento e tens que meter aqui e ali, entendeu?!

Eu: Sim.

Ele foi abrir e aquele tubo me joga distante.

Eles caíram de novo na risada.

Oliver: Pedro, você gravou isso?!

Pedro: sim, vou enviar no YouTube.

Eles continuaram a rir.

Tentei pregar de novo, acertei o martelo no meu outro dedo.

Gritei de novo.

Juan pediu para levar só a areia com a carinha de mão, mas em poucas quantidades.

Fazia muito sol, eu não podia fazer isso, tudo ficou girando e depois ficou escuro.


🧊🧊🧊🧊continua....

Jogo quase perfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora