19- A foto🧊

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Ele estava preparado para assinar, era só escrever e já.

Meu pai começou a escrever.

Capitão: já chegamos senhor.

Bernardo: era sem tempo.- disse soltando a caneta.

Eleonora: chegar onde?! A verdade não me interessa.- disse pegando o papel e ele só meteu duas letras.

Araminta: já chegamos onde?!

Bernardo: com a distância talvez seja aqui onde o teu irmão caiu, então quero jogar suas cinzas aqui.

Eleonora: o papai não terminou de assinar.

Saímos para fora do iate e ficamos olhando aquele mar lindo.

Bernardo: tenho umas palavras para dizer.

🧊🧊🧊🧊IAN KEVINSKY🧊🧊🧊🧊

A gente se divertia na praia.

Enzo: a gente ganhou.

Astrid: isso é batota.

Pedro: não acho

Eu: ok, vamos tentar de novo, dessa vez não vou deixar vocês ganharem.

A gente jogava vôlei.

Enzo: vamos a isso.

Continuamos a jogar na praia.

—————————
Havia um casal na praia.

- eu conheço aquele cara.

— de novo com isso?!

- agora me lembro de onde, do iate, é o Ian Kevinsky, o dono do Iate onde trabalhei.

— ele não parece.

- vou tirar uma foto.

Ele tirou uma foto e enviou.

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Bernardo: aqui eu me despido do meu filho, do meu menino, lembro de tantas coisas que a gente fazia juntos, ele me levou numas das suas viagens loucas, sempre me fazia sentir jovem, lembro dos conselhos que ele me dava e as lições. Ele sempre dizia para deixar a Eleonora em paz, porque é uma grande mulher, mulher forte e que conduziria nossas empresas para o topo, dizia para cuidar da Araminta porque era muito frágil, que ela sempre estaria do meu lado e aguentava todas as minhas crises.

Pediu para amar sempre vocês, e prometo Ian que farei isso, que vou amar muito a minha família.

A gente chorava juntos.

Eleonora: pai, tem uma coisa que necessito contar ao senhor. Eu me sinto culpada por isso, eu não queria que fosse desse jeito.

Araminta: o que foi Eleonora?! Estás estranha.

Eleonora: vocês precisam saber da verdade.

Bernardo: deixa primeiro terminar aqui.

Eleonora: é sobre o Ian.

Bernardo: então diz o que queres falar sobre o teu irmão.

Eleonora: é que....

Davi: senhor achamos o teu filho.

Ele mostra a foto no senhor Bernardo.

Bernardo: o que?! É o Ian.

Araminta: Eleonora!!!

Eleonora: era o que eu queria contar mas ele se adiantou.

Bernardo: depois a gente conversa.

Ele atirou a urna no mar.

Bernardo: vamos buscar o teu irmão.

🧊🧊🧊🧊IAN KEVINSKY 🧊🧊🧊🧊

A gente estava se divertindo na praia.

Abracei o Enzo.

Eu: te amo.

Enzo: eu também te amo. E quero te dizer que quando a gente acordar desse sonho, eu seguirei amando você.

Eu: eu não vou querer acordar desse sonho nunca, se isso é um sonho eu não quero acordar.

A gente sela nossos lábios em um beijo.

Depois voltamos para juntos dos nossos amigos.

Horas depois a gente voltava para casa, e havia 3 carros pretos parado na frente de casa.

Eu: que luxo.

Estacionei o nosso carro.

Desci para tirar algumas coisas de praia.

Minha família desceu também.

Eu: olá papá, olá Araminta, olá Eleonora!. Vou só tirar as coisas do carro.

Parei.

Eu: espera, papa, Eleonora, Araminta. Eu lembrei. Enzo eu lembrei.- disse pegando em suas mãos feliz.

Mas tudo ficou claro, quando tudo voltou.

Enzo: desculpa Ian!

Eu: espera ali!!

Enzo: desculpa.

Eu: como foste capaz de fazer isso!? Não pode ser, eu acreditei em tudo que você disse, nossa casa, nossa família, acreditei em tudo.

Lágrimas caiam dos meus olhos, sentia nojo, raiva, odeio, angústia, tristeza.

Enzo: me perdoa.

Eu: vou buscar minhas coisas.

Entrei em casa e vi que não tinha nada meu, nada naquele lugar era meu, não tinha nada.

Sai e fui até ele.

Eu: eu sempre achei que eu fosse uma pessoa ruim, mas dei conta que você é pior. Só não entendo porque?! Foi vingança?! Tudo isso por vingança?!

Ele só chorava.

Eu: limpa essas tuas lágrimas de mentira, eu odeio você.

Virei para ir embora.

Luísa e Colin me abraçam chorando.

Luísa: por favor papai não vai..- disse chorando.

Colin: não vai papai, o senhor prometeu.- disse chorando

Eu: sabes o pior de tudo, é que você meteu até teus filhos neste jogo.

Eles choravam pedindo para não ir embora.

Bernardo: filho vamos para casa.

Tirei o Colin e a Luísa e subi no carro.

Fechei a porta e o vidro.

As crianças batiam no vidro do carro, chorando e pedindo para que eu não vá.

Meu coração estava sangrando de tanta dor.

🧊🧊🧊🧊ENZO BITENCOUNT 🧊🧊🧊🧊

Eu não sabia o que falar ou fazer, só chorava ao ver tudo que estava acontecendo.

O carro do Ian começa a ir embora.

Eu: crianças por favor!!

Astrid: faça alguma coisa pai.- disse chorando.

Luísa: pai.

Ela correu buscando sua bicicleta.

Eu: não Luísa.

Ela saiu seguindo o carro com a bicicleta, e chorava muito.

Colin me abraçou chorando.

Ian foi embora.


🧊🧊🧊🧊Continua...

Jogo quase perfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora