Como eu era antes de você - Sasodei

Alergia?

bateu 2k??? socorro??? tô feliz 🥺💖
tenho a leve impressão que vai ter gente com raiva do dei dps desse cap... KJEKAJAKAK boa leitura!

Definitivamente eu estava desolado. Totalmente desolado. A briga de ontem foi tão ridícula, e todo mundo viu. Pior era imaginar que agora mesmo aquela menina deveria estar consolando ele.

—Esquece isso. — Obito falou pela quinta vez ao meu lado enquanto eu me lamentava, estávamos andando até os Correios pra que eu entregasse minhas esculturas.

O Obito estava quase que na mesma situação que eu, ele e Kakashi estavam passando por uma "crise" no namoro, então estar na companhia dele me dava uma sensação de estar com alguém que também estava no fundo do poço.

—Você pedir pra eu esquecer isso é o mesmo que eu pedir pra você esquecer o Kakashi.

—Faz sentido. — fez uma cara desanimada. —Que tal uma piada?

—Obito, piadas me lembram o Sasori. — falei sentindo uma saudade gigante dele me contando as piadas mais idiotas existentes.

—Mas essa aqui eu duvido que ele já tenha dito, lá vai: Qual o dia mais doido do ano?

—Não sei.

—O doidimai.

—Obito pelo amor de deus... — neguei com a cabeça e comecei a rir, chegava a ser tão besta. —Esse é bem o tipo de piada que o...

O nome dele iria sair da minha boca naquele instante, se ele não estivesse bem ali, em pé na entrada dos correios. Eu paralisei, só consegui ficar olhando-o, e ele também, estava segurando um buquê de girassóis, era impressão minha ou aquilo era pra mim?

—Obito, entrega lá as esculturas pra mim. — entreguei a caixa pra ele, que acentiu e se afastou de nós, me deixando a sós com o Sasori.

—Oi. — ele andou uns passos até mim, sorrindo torto e me entregando o buquê. —Pra você.

—Brigado. — peguei o buquê, era lindo, mas o meu orgulho não deixou que eu esboçasse uma reação maior.

—Uma dúzia de girassóis colombianos... pra pedir desculpa por ontem. — falou, deu um riso baixo. —Vieram da Colombia, rapidéx.

—Tá e ce quer que eu faça o que agora? — perguntei seco.

—Ah... — passou a mão pelo cabelo, olhando pra baixo. —Sei lá ne, ao menos mostrasse estar mais feliz.

—Ah você quer que eu sorria? Assim? — sorri pra ele, um sorriso amarelo.

—Ah, não, não bem ass-

—Tá Sasori eu vou ler depois o cartão que você deixou no buquê e aí eu te dou uma resposta. — falei e ele fez uma cara meio desentendida.

—C-Cartão?

—É. O cartão que você fez.

—Não, é que assim... — coçou a nunca, respirando fundo. —Eu não, é que meio que, eu não fiz o cartão.

Sério isso? Sequer um cartão pra mim? Ele só fez comprar e me entregar como se pudesse me comprar?!

—Então devolve as flores. — dei o buquê nas mãos dele.

—Não po, elas são pra você!

—Cara tu me dá um buquê sem cartão? É tipo pegar um celular e não saber a senha. Devolve, são lindas mas eu não quero.