Um galpão sujo e escondido no interior da Escócia, se houvesse alguém por perto daquele fim de mundo ouviria os gritos desesperados de um homem dentro da construção.
— Você vai me soltar agora, seu vagabundo
Uma mulher grita com a voz rouca e rasgada como se tivesse gritado muito em um grande show pop.
Essa mulher é Ollena Kaos, mais conhecida como Olivia... Ela estava dando um mata leão em um homem duas vezes a sua altura enquanto o ameaçava com a própria arma que uma vez esteve nas mãos do oponente.
— Mas...
O homem tremia de medo, a morena parecia possuída por algo maligno.
— Sem mas! Ou você e seus amiguinhos me liberam ou eu vou estourar o seu cérebro e o deles também!
Ela grita fazendo o homem tremer mais ainda, os outros quatro homens fora da cela também estavam temendo.
Mas antes de explicar como essa situação se desenrolou, vamos contar como chegou a isso.
Com as perseguições de mafiosos americanos a Equipe o cerco se fechou, após um confronto acontecido da base dos detetives quase todos saíram ilesos menos Ollena que levou um tiro e veio a falecer diante de seu filho... Ou pelo menos era isso que queriam que pensassem.
O interesse da mafia era usar os conhecimentos de Olivia contra a própria Equipe e contra a mafia europeia usando de tortura para persuadir esses atos... Mas como muitos por aí, eles desconheciam as capacidades da detetive que iam muito além das mentais como foi pensado por eles.
Olivia havia sido sedada e não morta, no hospital todos os médicos foram adulterados por membros da gangue que altoaram a morte, a mulher foi enterrada e exumada na mesma noite sem que ninguém soubesse.
Ainda desacordada foi acorrentada em uma cela e passou meses se alimentando apenas do básico e bebendo pouquíssima água para que já se sentisse frágil quando o primeiro torturador entrasse em ação fisicamente já que psicologicamente já haviam feito diversas coisas.
As mais perversas mentiras principalmente sobre seu filho e marido, Olivia sempre se identificou como alguém emocional e que colocava seu coração acima de tudo, não ter certeza de como estavam as pessoas que mais amava no mundo era assustador, a fome e a ausência de água em seu corpo pioraram isso.
Mas o erro foi pensar que por ter sofrido tudo isso seu físico estava fraco e seu psicológico instável, assim que o primeiro homem entrou com seus cabelos amarelados e dentes tortos com uma coloração nicotinosa de quem fumava diversos maços de cigarro por dia, ele quis crescer pra cima de Olivia acertando um soco em seu estômago enquanto a xingava dos mais baixos palavriados.
A morena que já possuía uma pele extremamente clara estava cinzenta com os lábios mais retraídos e cabelos desgrenhados e um pouco queimados, sua roupa era o vestido com que fora enterrada, Olivia aturou mais três socos e um extenso palavreado sem reclamações, foi quando o homem decidiu tocar em seus seios e aí...
A situação foi tão rápida que até os que observavam de longe mão puderam entender.
Uma hora a morena estava presa numa densa cadeira de madeira com o homem de pé em sua frente e no instante seguinte essa cadeira estava quebrada, o homem estava de joelhos, a cadeira quebrada e Olivia apontando a arma bem para sua testa.Aí chegamos no momento em que começamos o capítulo.
— Você é um demônio!
O homem preso entre os braços da morena diz com a voz sufocada.
— Não, eu sou sou uma mãe... É quase a mesma coisa só que um pouco diferente, a gente é boazinha com quem merece
Olivia diz com uma voz sibilada e acerta a coronha da arma na clavícula do homem, afundando o local... Pelo grito do homem todos souberam que o osso foi quebrado.
— Eles não vão liberar você!
O homem diz quase desmaiando de dor.
— Vão sim
A mulher diz sorrindo sádica, os homens do lado de fora realmente não pareciam interessados em liberá-la, por isso ela afasta a arma da cabeça do seu refem e um a um vai acertando tiros bem no crânio de seus captores.
— Agora vão
Ela acerta mais um tiro na tranca da cela que se abre sozinha, a morena joga o loiro no chão e vai andando para a sainda.
— V-vai me deixar viver?
O homem diz completamente fraco.
— Claro poxa... Suas mãos são boazinha até — Olivia sorri docemente e por um momento vira as costas para sair andando da maneira manca habitual na direção da saída do galpão —Claro que não, seu otario
Ela acerta um tiro bem no rosto do homem e vasculha o lugar rapidamente em busca da chave de algum carro.
A mulher encontra a chave de um Classic velho cor de ferrugem.
A morena dirigiu até uma cidade grande mas lá não conseguiu fazer contato por meio de qualquer um dos canais de comunicação da Equipe L que ela tinha acesso, todas as chaves haviam sido deletadas...
— Merda...
A morena murmurou e fechou os olhos, pensando sobre até que no momento seguinte chegou a conclusão de que Law poderia ter um meio de comunicação... Mas isso é tão arriscado...
— Não custa tentar
Olivia resmunga entre xingamentos enquanto modifica um rádio que tinha dentro do carro pra aumentar o alcance, ao conseguir a mãe tenta se lembrar qual era o canal usado por Law, Near e Mysti. Conseguindo isso rapidamente.
Depois da suposta morte de Olivia todos estavam um pouco desanimados e os rádios quase aposentados por completo, mas havia uma pequena menina que simplesmente era curiosa demais pra largar seu rádio, ela passeava por todas as estações durante o dia e nesse momento enquanto girava um dos botões encontrou uma voz muito familiar.
— Papiiii!
A menina entra deslizando de barriga no chão de madeira lisa da casa bem direto pro quarto do loiro.
— Mysti!
Mello da um pulo da cama já pensando que a casa estava em chamas.
— É a vovó! Ela tá no rádio!
Os olhinhos cintilantes da menina fazem Mello eliminar qualquer dúvida em sua mente, os dois seguem para o quarto da menina.
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(𝙻𝚡𝙾) 𝐴 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑡𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑡𝑖𝑣𝑒 - L. Lᴀᴡʟɪᴇᴛ
FanfictionOlivia é o Codinome conhecido de Ollena Kaos. A jovem ajudante do maior detetive do mundo. Ollena conhece L desde que são muitos jovens e resolveram seu primeiro caso juntos no interior do Reino Unido, mas agora esbarram em uma missão que realmente...