Scorbus - A Castelo Bruxo - LIVRO 2

Aulas

Scorpius podia dizer com propriedade que aquelas aulas de herbologia nunca foram mais entediantes.

A não ser pelo professor Longbotton que havia tirado uma boa parte da aula para discutir com ele sobre as raízes mágicas e suas propriedades. Aproveitando o tempo fora de Scorpius, para lhe roubar um pouco do que ele havia aprendido fora.

Oque foi ótimo para seus colegas que só queriam ver o tempo passar para a próxima aula de poção daquela tarde.

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- Bom dia alunos, hoje vamos fazer uma poção chamada, poção da paz... Essa poção trás uma grande sensação de bem estar a quem a bebe, muito útil para pessoas que precisam fazer alguma entrevista de emprego ou alunos que precisam fazer NOM's. - Explicou professor Slughorn mexendo levemente a mistura fermentava em seu caldeirão.

Scorpius de pé ao lado de Polly na mesma mesa que sempre ficavam, olhava atento para os ingredientes descritos no livro de poções.

Albus em outra mesa fazia o mesmo sem descuidar de Scorpius por mais de alguns minutos.

Scorpius observava a poção homogênea que não parecia possuir mistura alguma de outros elementos que não fossem água.

- Senhor Potter, pode por gentileza parar de olhar para a mesa do senhor Malfoy? Creio que todos os ingredientes que estão lá, também estão aqui... - Algumas risadas foram ouvida, Scorpius olhou para Albus que estava mais corado que um tomate, mas que não ousava levantar o olhar para ele.

Polly fitou o loiro negando com a cabeça e apontou para o livro fazendo Scorpius voltar a se focar.

- De-desculpa professor Slughorn... - Resmungou entre os dentes, furioso e voltou a olhar o livro de poções. Procurando anotações inexistentes nas páginas.

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A aula seguiu seu ritmo normal, sem grandes problemas, Albus no final havia criado uma poção que exalava um cheiro de urina de rato e tinha a aparência de uma sopa de feijão.

Slughorn passou para analisa-la e apenas deu um longo suspiro em desaprovação.

Caminhou até a mesa de Scorpius e sorriu satisfeito ao ver a poção exatamente como deveria ter sido feita. Ela era transparente, contendo pequenos cristais cintilantes.

- Muito bem senhor Malfoy! - Ele sorriu para Polly que também havia chegado a mesma consistência. - Vejo que os dias fora lhe foram benéficos. Sabe me dizer a onde a maioria dos alunos erram no preparo dessa poção?

- Sim senhor, provavelmente seja no chá de Amanita quando se vai pesquisar no livro sobre esse ingrediente está descrito como "do reino fungi ". E os alunos irão direto pegar esse vidro. - Mostrou em sua mão um frasco contendo pedaços de cogumelo seco com um pequeno papel em sua volta dizendo "Amanita" que na verdade é uma outra espécie desse cogumelo. Mas na verdade a correta seria essa. - Mostrou um frasco verde com o aviso "chá de Rosalgar".

- Pelas barbas de Merlin senhor Malfoy! É isso mesmo! - Slughorn havia duvidado de Scorpius, mas ele não havia ficado três meses fora por pouca coisa. - Chá de rosalgar é, como o senhor Malfoy acabou de dizer. Um chá feito através da infusão de Amanita Muscaria com água fervente.

[...]

Assim que Slughorn liberou os alunos, Albus foi limpar seu caldeirão na pia, tirando alguns pedaços de cogumelo grudados ao fundo, percebeu então que alguém se aproximava.

Olhou para seu lado direito e viu Scorpius também terminando de lavar, ao seu lado.

- Bom trabalho Scorpius... - Comentou olhando para ele todo sem jeito. - Aposto que logo logo vai ser o melhor da turma em herbologia e poções.