Enquanto Thomas e Sebastian conversavam separados sobre como iriam ser a coisas a partir daquele momento, tudo havia mudado. Thomas insistiu que o dote bem generoso de Andrea ficasse em uma conta exclusiva para ela, ele não queria o dinheiro e sabia que ela adoraria a independência financeira dele, nisso Sebastian não poderia negar.
Sebastian falava algo sobre se mudarem definitivo para Londres, mas Thomas não conseguia prestar tanta atenção no que ele dizia e explicava animado, seus olhos, de forma involuntária, ia para Andrea que parecia levemente desconfortável com a assunto casamento dominando todas as conversas das mulheres.
Queria ir até lá e a tirar daquela conversa chata sobre casamento, queria que ela desse sua opinião animada sobre algo que ele sabia que ela tinha vontade de discutir, mas então ela e sua mãe se levantam e foram para o outro lado do aposento.
- Acha que ela vai contar alguns podres sobre você? – Sebastian pergunta olhando para elas também.
- Acha? Minha mãe não faria isso. – Ele semicerrou os olhos em direção a senhora que conversava baixo com sua noiva.
- Não? É Margaret, meus melhores jantares na casa era quando ela contava da sua infância. – Ele virou para Sebastian que tinha uma enorme sorriso no rosto e bebia mais um gole do vinho.
- Espero que mantenhamos em segredo a história das calças, pelo menos até o casamento.– Sebastian não se controlou e começou a rir e balançar a cabeça assim como o amigo.
- Se sua mãe não contar a ela, juro que eu vou contar, o mundo deveria saber essa história. – Thomas tinha que agradecer que tinha uma ótimo sendo de humor e sabia rir de si, poucos homens tinham essa habilidade.
- Como se eu quisesse que ela soubesse que até meus cinco anos eu odiava usar calças e o que me fez mudar de ideia. – Eles não se controlaram e começaram a rir baixo, mas intensamente.
Ainda rindo, Sebastian se virou para servir mais vinho aos dois e permitiu que Thomas pudesse dar uma olhada em Andy que parecia um sol no meio da sala fazendo tudo ficar mais mágico, mas acabou recebendo algo ainda melhor.
Ela estava vindo em sua direção com um sorriso grande que ele imaginou esboçar também, mas o dele tinha segundas intenções que ele sabia que pela peculiar e desnorteante Andrea Minutin seria uma das poucas mulheres que reconheceria tudo que ele queria dizer.
- Temos negócios a tratar. – Claro que eram negócio, pensou ele assim que ela se colocou no círculo.
- Negócio de que espécie? – Sebastian se adiantou a perguntar e servindo um outro copo.
- Aquele que acaba com o funeral de um Conde. – Todos viam a raiva dela em cada sílaba pronunciada, e Sebastian e Thomas trocaram olhares cúmplices.
- Andrea, sabe que não podemos matá-lo e precisamos de provas mais sólidas para acionar as autoridade. – Thomas falou e ela pega o taça com o irmão sem o encarar.
- O dorço chicoteado de Macback não é suficiente? – Ela perguntou serrando os dentes logo em seguida se controlando muito para não gritar de raiva.
- Infelizmente cavalos são chicoteados, temos que provar que foi por maldade. – Sebastian diz e ela praticamente vira o copo de vinho olhando pela janela diante deles.
- Agora a cláusula do contrato tem que ter uma proibição de qualquer ato violento contra Julius. – ela disse firme estendendo o copo para a mesa. – Então o que fazemos? Esperamos? – ele percebeu pela fúria nos olhos dela que essa não era uma opção.
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A conquista do Duque
Historical FictionAndrea Mintuin não poderia ser considerada comum diante da sociedade que vivia, na verdade ela conseguia fingir muito bem, mas era óbvio para quem realmente a conhecesse que ela não fazia parte daquele mundo. Ela não foi a busca do amor ou de cas...