Fazia duas semanas desde que o noivado do Duque de Freshire com a peculiar Senhorita Andrea Mintuin foi anunciado, toda a comunidade de aristocratas ficaram impressionados que uma dama bela, porém estranha como a Senhorita Andreia tivesse conquistado o Duque e, claro, que por causa disso se iniciou as especulações que talvez ela tivesse o seduzido.
Ela imaginava que de alguma forma louca havia feito isso com o Duque, ele se encantou com suas paixões e prometeu que ela realizaria tudo. Sem dúvida ela não poderia julgar a sociedade por imaginar algo dessa estirpe, mas Catarina estava completamente enfurecida com algumas mães que escutou discutirem isso em um dos bailes.
Se não fosse por Andy e Stephi ela teria praticamente batido em uma senhora, apesar de Andy ter adorado ver a raiva de Cat e ver, também, a senhora assustada, sabia que impedir uma briga era a coisa certa. Era estranho, se fosse há algumas semanas, exatas três, ela teria deixado sem problema que Cat batesse na mulher, mas agora ela seria uma duquesa e teria que mostrar o mínimo de classe. Isso significa impedir que uma de suas irmãs quebrasse no nariz enxerido de uma senhora que estava definhando...talvez não tivesse sido uma mudança tão brusca assim.
De qualquer forma, faltava um dia para seu casamento e Margaret havia mandado todas irem até sua casa onde a costureira vinda praticamente encomendada da França fazer os últimos ajustes no vestido dela e das três outras damas. A sogra queria que Andrea tivesse tudo, seria o único casamento da família dela e teria que ser grandioso, principalmente, porque se tornaria a duquesa.
Contudo, isso era um sonho para as duas Mintuin e Margaret, na visão de Andy aquilo estava sendo o pesadelo tornando realidade, seria o centro das atenções, teria um casamento enorme com muitos desconhecidos e uma festa maior ainda. Teria que ser gentil e fingir que conhecia todos e seus nomes, imagina que ao se tornar Duquesa poderia ao menos escolher quem ela queria no casamento, mas sua família e a futura família tinham ideias diferentes da sua.
Ela levantou ou olhos diante do grande espelho colocado em uma das mil salas daquela casa que logo ela se tornaria Senhora, mais uma coisa para aprender a fazer. Porque ela tinha que ter dito sim? Mas ela tinha, adoraria se casar com Thomas, mesmo que ele fosse um homem sem terras, provavelmente, ela diria sim, achava que conseguiria o amar com o passar do tempo. Na verdade, imaginava que já estava nesse caminho sem fim e doloroso.
Tentou deixar todas essas dúvidas de lado e olhou mais uma vez para o vestido, ele era muito mais simples do que a mulher Francesa queria fazer com ela, a mulher tinha sugerido até plumas. Plumas! Mas Andrea não cedeu sobre o seu vestido, então a mulher fez a vontade da noiva e futura duquesa, era um vestido simples demais.
Era branco e azul claro, a base do vestido era azul claro, mas a mulher tinha criado uma espécie de capa na saia do vestido que era um tecido transparente branco em cima do azul, era de mangas até o cotovelo, como Andrea gostava, tinha fitas no corpete que se trançavam parecendo um espartilho com fitas brancas e delicadas, tinha o decote quadrado e os ombros ficavam a mostra. Era um vestido único e magnífico, mesmo que simples, mas o que Andrea mais admirava era o véu, era branco e simples, mas tinha pequenos bordado de flores azuis nas suas pontas que ela amou. E o boque de dentes-de-leão, tinham que ser essas flores, só elas.
- Está magnífica. – A costureira falava francês com todas elas, sempre, e Andy teve que relembrar suas aulas há anos atrás.
- Mas falta algo. – Cat disse e Andrea observou atentamente pelo espelho a irmã buscar algo em sua pequena bolsa.
Ela pegou algo que Andrea não identificou, mas Cat não fez muito suspense se aproximando com algo dentro das mãos. Ao abri-la diante de Andrea, era um colar com um pequeno diamante na ponta, para a maioria seria uma pedra pequena, mas para irmãs Mintuin essa era a maior glória de sua história de família.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A conquista do Duque
Historical FictionAndrea Mintuin não poderia ser considerada comum diante da sociedade que vivia, na verdade ela conseguia fingir muito bem, mas era óbvio para quem realmente a conhecesse que ela não fazia parte daquele mundo. Ela não foi a busca do amor ou de cas...