De fato, a vida de casada não tinha nada de muito diferente da vida que Andrea viveu até o momento, tudo bem que a pessoa que a acompanhava na carruagem era o seu marido, seu belo marido que tinha feito sucesso na sua festa de casamento. Ninguém, nem mesmo Andrea imaginava que a festa de casamento deles, de uma forma esquisita, fosse ser muito reconfortante e íntima.
Tudo começou no altar, enquanto prometiam muitas coisas um ao outro, que Thomas deveria a lembrar diariamente, pois ela só ficou encarando o chapéu esquisito do bispo e nada mais que aquilo, mas ela sabia de algo: A igreja nunca tinha visto tanta emoção do que quando os noivos se beijaram. Nenhum deles queria esperar para o bispo os abençoarem da forma digna, então quando ele deu sua permissão, Tommy tinha agarrado a cintura dela e beijado com paixão, poderia ter sido um casamento as pressas, mas duvidava que alguém imaginasse que não era um casamento feliz.
Mas, a festa de casamento foi a melhor de todas, eles todos passaram da conta na bebida e dançaram e se divertiram muito como se não tivesse amanhã. Andy lembrava de ter conhecido tantas pessoas e dançado com parte delas, mas agora era um puro barrão de nomes e bigodes estranhos. Ela tirou os olhos de Rob que vinha deitado a cabeça no colo dela para Thomas, que parecia muito concentrado no livro que lia, então ela ficou admirando os olhos correrem de um lado para o outro e o cacho que ela tanto gostava cair.
Ela tinha sorte, sabia muito bem disso. Nunca tinha imaginado sendo mãe, mas naquele momento sabia que queria ter uma quantidade absurda, os genes do belo homem a frente dela deveria ser passado para o máximo de pessoas que ela imaginava ser possível.
- Tudo bem, Andy? – Ele perguntou afastando o livro e a pegando de surpresa.
- Sim, por quê? – Ela disse sorrindo para ele que fazia o mesmo.
- Você estava me olhando achei que quisesse me perguntar algo. – Agora que ele havia dito perguntas realmente surgiram na cabeça dela.
- Estamos chegando? – Ele sorriu e olhou para fora.
- Parece que a viagem foi mais rápida do que imaginava, já estamos dentro da propriedade.
- O que? E você não me avisou?
Ela pulou para mais perto da janela observando aquele lindo campo com uma grama bem cortada e várias flores no caminho, ela se permitiu suspirar profundamente e ficar olhando para aquele lugar divino, nada poderia ser melhor.
E ela estava redondamente enganada, já que um grande braço músculos passou ao redor da cintura dela e em um segundo ela estava no colo de Tommy. Aquilo poderia melhorar muito.
- Sentiu falta do campo, não? - Ela assentiu virando o rosto para as árvores e suspirou de novo.
Dessa vez ela deixou o corpo cair em cima de Tommy e ambos ficaram observando o lindo gramado juntos. Ela desejava que fizessem isso muitas outras vezes, seria um passeio incrível, principalmente, se estiverem cavalos envolvidos nesse passeio, ela olhou para Rob que tinha aproveitado o espaço a mais e se deitou por completo.
- Que cão mais preguiçoso. – Ela disse, e Tommy virou o rosto para Rob e riu.
- Acho que ele roubou seu lugar, que pena vai ter que ficar bem onde está. – Ela encarou os olhos cinzas libertinos que adorava.
- Uma pena, não? Vou ter que castigar ele, então? – Os dois olharam para o cão que dormia calmamente.
- Não, eu tenho uma dívida grande com ele, não posso permitir que ele seja castigado. – Ela levantou uma sobrancelha bem próximo dele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A conquista do Duque
Historical FictionAndrea Mintuin não poderia ser considerada comum diante da sociedade que vivia, na verdade ela conseguia fingir muito bem, mas era óbvio para quem realmente a conhecesse que ela não fazia parte daquele mundo. Ela não foi a busca do amor ou de cas...