Amor sem fronteiras - Livro 11 (Série Família Cavallero) [Concluído]

27. Drink Tropicália

Estava na mesa sozinha ouvindo a música eletrônica e bebendo um drink quando o garçom se aproximou com outro drink:

- Senhora, aqui está o seu drink Tropicália.
- Deve ser um erro, eu não pedi esse drink.
- O senhor daquela mesa lhe mandou isso - ele apontou para uma mesa bem próxima.
- Então, obrigada...

Peguei o drink e fui até a mesa agradecer o homem:

- Muito obrigada pelo drink, é bem tropical mesmo.
- Que bom que gostou.
- Prazer, meu nome é Sarah.
- O meu nome é Andrew.
- Oi Andrew, você não é brasileiro, né?

O sotaque dele era bem carregado:

- Eu sou canadense. Estou no Brasil por causa do intercâmbio de um ano.
- Eu também sou canadense! De Toronto.
- Eu sou de Ottawa.
- Há quanto tempo está no Brasil? - perguntei porque ele falava português quase fluentemente.
- Onze meses, falta um mês para eu ter que voltar pra casa.
- Gostou da cultura brasileira?
- Eu amei, mas e você? O que faz aqui?
- Uma parte da minha família é brasileira e eu vim passar uns tempos com eles.
- Que legal. Então está explicado o porquê do seu português ser tão fluente, mas me diz... você está solteira?

Ele foi direto, mostrou para o que veio logo de cara:

- Estou...

Eu não sabia se deveria ficar com ele ou não, mas eu deveria ser educada depois do drink de graça, no mínimo:

- Eu também estou solteiro. Já temos uma coisa em comum.

Engraçadinho, não? Isso me fez perceber que eu não queria nada com ele.

Eu, definitivamente, odeio joguinhos bestas.

- Muito obrigada pelo drink, de verdade... - falei já me afastando
- Espera aí... Você não quer ficar aqui comigo? Nós dois estamos sozinhos e eu odeio jantar sozinho.
- Pois eu amo jantar sozinha - falei dando ênfase na palavra AMO.

Me afastei, peguei o celular, pedi um Uber e fui pagar a conta. Depois dessa eu dei a noite por encerrada...