Amor sem fronteiras - Livro 11 (Série Família Cavallero) [Concluído]

38. Corrida (clichê) para o aeroporto | Pedro

Sim, esse capítulo é narrado pelo Pedro!
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Cheguei no apartamento e não vi a Sarah. Provavelmente ela estava conhecendo algum ponto turístico.

Ela estava amando o Brasil e todos os dias ficava o dia inteiro fora.

Fui tomar um banho, então vi um papel dobrado em cima do travesseiro.

Peguei e vi que se tratava de uma carta da Sarah. Ela estava indo embora do Brasil!

Na hora me bateu um remorso enorme. Eu gosto dela de verdade e, ao invés de ter agido como um adulto, eu fiquei com ciúmes e, por causa disso, eu causei várias briguinhas bobas.

A verdade é que ver ela com o Andrew me fez muito mal e, apesar de ela ter garantido que eles não se beijaram e de ela ter vindo com aquela história de encontro de amigos, eu fiquei com ciúmes.

Eu não posso deixar ela ir! Peguei a carta, enfiei no bolso e corri para o carro. Talvez ela até já estivesse no avião, mas eu tinha que tentar tudo que estivesse ao meu alcance.

Tentei ligar para ela e o celular caiu na caixa postal sete vezes. Nunca dirigi tão rápido em toda a minha vida, corri pro aeroporto de Guarulhos de qualquer jeito.

Não respeitei nenhum farol e nenhum limite de velocidade, desviei das pistas onde tinha gente dormindo no volante e só sosseguei ao ver a fachada do aeroporto.

Estacionei o carro de qualquer jeito, não me importando que isso iria me custar um rim, e entrei sem saber para onde ir.

Eu não tinha uma informação do voo ou de onde ela poderia estar. Qual é? Eu nem sabia o que iria falar se pudesse ficar frente a frente com ela!

Fui no balcão de check in e sabia que ninguém poderia falar nada para mim, afinal esses dados são confidenciais e que tipo de empresa pararia tudo por causa de um cara qualquer?

Quando eu já estava dando tudo por perdido eis que eu vejo o Andrew na fila de check in. Fui até ele e perguntei:

- Oi cara, e aí?
- Pedro? O que você faz aqui?
- Eu vim atrás da Sarah! Eu preciso encontrar ela.