Amor sem fronteiras - Livro 11 (Série Família Cavallero) [Concluído]

14. Você não deveria ter aberto a porta

O apartamento era imenso, eu me perderia facilmente ali e achei super fofo ele ter reservado um dos escritórios para mim:

- Obrigada por me deixar aqui - eu falei depois de nos empanturrarmos de pizza juntos.
- Ei! Você é da família, é o mínimo que eu poderia fazer.

Ajudei ele levar a louça para a pia, então ele disse:

- Você deve estar precisando trabalhar, então deixa que eu lavo tudo sozinho...
- De jeito nenhum, eu quero te ajudar!
- Você que é a visita... Deixa que eu lavo!
- Eu sou a hóspede e quero te ajudar.
- Tudo bem, então eu lavo e você seca, pode ser?
- E guardo.

Ele deu uma risadinha e perguntou:

- Você sempre é insistente assim?
- Quase sempre - falei zombando.

Ele revirou os olhos zombando e disse:

- No que fui me meter?
- Eu prometo ser uma boa hóspede - fiz um biquinho.

Ele me olhou e focou nas louças. Eu comecei a secar a louça e ficamos quietos pelo resto do tempo.

Quando guardei os copos e fechei o armário ele disse:

- Confesso que foi bem mais divertido fazer isso junto de você...
- Eu também gostei de fazer isso com você...
- Vamos repetir essa dose todos os dias.
- Com certeza.

Ficamos quietos por um minuto, então ele disse:

- Eu vou dormir, ainda estou cansado da viagem.
- Eu também vou, também cansei.

Nos despedimos e eu andei até o quarto e comecei a me trocar. Coloquei um baby doll por causa do calor e andei até o banheiro para escovar os dentes.

Quando estava fazendo bochecho com o enxaguante bucal ele abriu a porta do banheiro e assim que me viu ficou travado.

- Eu já saio, estou só terminando de escovar os dentes - falei assim que cuspi o enxaguante.
- Fica... Tranquila...
- Eu passo o fio dental no quarto... Boa noite, Pedro.
- Boa noite...