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1 semana depois

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1 semana depois...

Ainda estávamos no Brasil, no hotel para ser mais específico. Iríamos ficar aqui até o fim deste mês, pois a polícia havia nos certificado que achariam Cléber em um mês ou menos, e cá estamos nós indo para a delegacia.

Depois que a Any foi encontrada, conversamos com ela, e a mesma disse que não fez nada do que parecia, e que aquele acidente não foi feito por ela, mas ela também não sabia quem teria armado, pelo fato de terem a dopado em seu café no trabalho.

Então, juntando as peças, concluímos que foi Cléber que fez isto. Noah informou a polícia, e com uma chantagem feita de um   policial internacional no qual Noah tinha contato, os polícias se apressaram para achar o Cléber.

Any: E se não for ele? — murmurava no banco de trás.

Bia: E se for? — sussurra fazendo carinho no cabelo da mãe.

Dytto: Aí gente, que deprê. — diz passando uma batata frita pro Noah, que estava do meu lado.

No carro estávamos em 5, eu dirigindo, Noah do meu lado, e as três moças na parte de trás. Dytto estava com desejo de McDonald's e com a motivação de Any, Bia e Noah, foi obrigado a passar lá.

Noah: Estamos chegando?

— Quase.

Noah: Estamos chegando?

— Sim.

Noah: Estamos chegando?

— Shh.

Noah: Estamos chegando?

— Aham. — resmungo já irritado.

Noah: Estam...— é interrompido por mim.

— Noah, meu querido amigo. Se me perguntar mais uma vez se estamos chegando na merda da polícia, eu vou socar sua cara. — digo virando meu rosto pra ele, e sorrindo.

Noah: Aí que tóxico. Tá vendo né, Any?

Any: Aí Noh, eu nem te digo nada.

E então chegamos. Noah foi o primeiro a descer, junto de Any e Bia. Depois com certa dificuldade, Dytto desceu também.
Me ajeito no banco. Não conversei com Any como irá ser tudo, vamos nos mudar? Vamos morar na nossa antiga casa? E Otávio, irá se lembrar da mãe e da irmã?

Bia: Vem, pai. — bate no vidro, me tirando do transe.

Desço do carro, e seguimos em direção à delegacia. Assim que entramos somos recebidos pelo delegado, que guia apenas eu, Bia e Any até a área de identificação.

Delegado: Achamos 6 caras com a descrição que nos deram, e o colocamos ali, preciso que me digam qual é, e mandarei imediatamente para a prisão.

Depois de seu discurso, abre a cortina na qual conseguimos ver os homens.  Eu o reconheceria em qualquer lugar, aquela peste que me tirou 10 anos com minha esposa e minha filha.

Em menos de segundos já tínhamos apontado para aquele homem nojento, e na mesma hora o policial o algemou, e trouxe-o até nos.

Cléber: SUA VADIA INGRATA. — berra para cacheada.

Bia: NÃO GRITE COM MINHA MÃE, SUA PESTE BULBÔNICA. — berra para ele.

Cléber: Ah, a mini putinha descobriu como fala, é?

— OLHA AQUI. — o puxo pele blusa, e o policial não impede.— Preste atenção. Se ousar tocar nos nomes da minha mulher e da minha filha, xingar ou ameaçar, estará morto, me entendeu?

Cléber: Eu não tenho medo de vocês, Beauchamp's. — cuspe em mim.

Olho para meus sapatos com nojo, e me preparo para soca-lo, mas sou impedido por Any.

Any: Ele não vale a pena, amor. — sussurra olhando para ele com ódio.

Recuo, o policial pede autorização, e então observamos o delegado levá-lo até o helicóptero de partida para a prisão. Abraço a cintura de Any, e juntos abraçando nossa filha, e observamos o helicóptero partir.

Talvez esta seja a cena que eu sempre sonhei que aconteceria.

Oficialmente:Reta final

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Oficialmente:
Reta final.

Espero que tenham gostado.
Beijos e até logo.

Sᴀᴜᴅᴀᴅᴇs ᴅᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂  𝘣𝘦𝘢𝘶𝘢𝘯𝘺Onde histórias criam vida. Descubra agora