Imagine Saint Seiya

Shun de Andrômeda - Preocupação

-Está triste novamente...? - Você perguntou se aproximando do Shun.
A dias o virginiano apenas ficava sentado na entrada da mansão da Saori e você não fazia ideia do motivo.
-Não estou triste, querubim... - Shun falou baixo.
-Eu sei que está... Shun, eu namoro com você a anos, fala o que foi... - Você perguntou.
-O Ikki disse que voltaria a uma semana e até agora nada... E se ele desaparecer novamente, S/n? - O virginiano falou e olhou na sua direção.
-Ele não vai. As vezes ele foi para bem longe e algum vôo atrasou, alguma coisa aconteceu... Mas isso não significa que ele vai desaparecer... - Você falou sorrindo tentando confortar o virginiano.
-Algo pode ter acontecido... E se ele foi atacado de surpresa? Ou sofreu um acidente e está em coma em algum hospital...? Ou pior... - Shun falou ameaçando começar a chorar.
-Não Shun. Olha, se acalma. Lembra que notícia ruim chega rápido. Ikki não é homem de ficar em coma enfiado em um lugar imundo e nem vai morrer sem dar uma satisfação a mim e principalmente a você. - Você falou séria vendo o virginiano sorrir inconscientemente. - Você não está sendo o Shun que eu conheço, pensa positivo e lembra que seu irmão é muito fresco para permitir que tudo o que você falou aconteça.
-Obrigado S/n. - Shun falou te puxando para um abraço.
Você sorriu e retribuiu, teria que infernizar a Saori para saber onde o Ikki estava, mas não seria grandes coisas. Enquanto bolava um plano para arrancar as informações da Saori e dos outros, você viu com o canto do olho alguém se aproximando da entrada e consequentemente de vocês. Precisou forçar um pouco a visão para identificar quem era, até que viu o Ikki.
-Shun... Acho que deveria olhar para o lado. - Você falou sorrindo e viu o virginiano te soltar.
Em menos de dois segundo o Shun já estava correndo na direção do irmão e o abraçando. Você apenas ficou onde estava e olhou para o Ikki que retribuiu o olhar, garantindo que o Shun não visse, você apontou para o Ikki e passou o polegar sobre seu pescoço, vendo o leonino sorrir minimamente.