Epílogo

2.3K 250 93
                                    

Epílogo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




Epílogo

por N.C Earnshaw


    SAKURA LOGO PERCEBEU que Naruto queria ficar sozinho e sinalizou para que Sasuke e ela saíssem dali. O Uchiha a seguiu sem reclamar, com as mãos no bolso e a postura quase relaxada, aproveitava a satisfação que Charasuke ter ido embora o trazia.

    Uma súbita vontade de assobiar tomou conta dele, no entanto, controlou-se. Não era dado a excessos, e não começaria naquele dia.

    — Estou feliz pelo Charasuke — comentou Sakura o fitando de canto de olho enquanto caminhava ao seu lado. Ela tinha as duas mãos nas costas e um sorrisinho contente no rosto, fazendo com que as pessoas que passavam perto deles lançassem-na olhares contemplativos. — Ele finalmente conseguiu conquistar a garota que ele ama.

    O Uchiha bufou alto e balançou a cabeça para demonstrar o seu desdém.

    — Ele não parecia tão apaixonado quando estava correndo atrás de você.

    A médica desviou o olhar dele e encarou o horizonte.

    — O Sasuke-kun não entende. — E se calou, nada disposta a explicar.

    — Então me faça entender. — A irritação de Sasuke era clara, mas não a atingiu. Com um bocejo fingido, ignorou totalmente o pedido do Uchiha e dobrou a esquina que a levaria até sua casa. Encontrava-se exausta demais para ter aquela conversa. Talvez depois que dormisse um pouco, procuraria o ex-nukenin para conversar. — Sakura.

    — Sim? — Ela parou de andar logo que ouviu a voz do companheiro de time a chamando. Em seu interior, torcia para que ele a deixasse ir de uma vez.

    — Onde está indo?

    A kunoichi franziu o cenho, pensando se o cansaço não a tinha deixado maluca, então virou-se para ele.

    — Pra casa? — perguntou lentamente, buscando em sua mente se ela tinha marcado algum compromisso e tinha esquecido.

    Sasuke mexeu os pés com desconforto e encarou a parede atrás de sua cabeça, fazendo com que a sua confusão apenas aumentasse. Ele estava corando?

    — O sono deve ter me deixado doida — queixou-se baixinho, massageando a própria testa. Uma dor de cabeça parecia estar vindo.

    — Naruto comprou muita comida. — Ele ignorou o que ela tinha murmurado. — Se alguém não for jantar comigo, ela vai se perder.

    — Oh!

    — Droga! — xingou Sasuke quando ela continuou sem compreender.

    Levado por seus instintos, empurrou Sakura contra a parede e atacou os lábios dela, num beijo sôfrego. Apesar de não terem tido oportunidade de praticar — graças à interrupção de Naruto, já tinham alguma ideia básica do que o outro gostava. Ele agarrou a coxa roliça, exposta pelo short preto e curto, e acariciou a pele delgada, sentindo o quão macia ela era.

    Sakura ronronou no seu ouvido quando ele pressionou sua ereção contra a intimidade dela, sentindo o êxtase de estar sendo abraçada daquela maneira pelo seu Sasuke-kun.

    A língua pequena logo encontrou a dele, e o Uchiha teve que se segurar para não rosnar feito um animal. Queria Sakura por inteiro, chupar sua pele e fazê-la só sua.

    Anos de tensão precisavam ser aliviados, no entanto, Sasuke não se via fazendo aquilo no meio de uma rua aleatória, onde qualquer pessoa poderia vê-los.

    Ele mordeu o lábio inferior de Sakura, pedindo forças para conseguir se afastar. O cheiro dela era inebriante e ele queria somente se afogar em tudo que representava a mulher em seus braços.

    O ex-vingador enfiou o rosto no pescoço dela, tentando se conter, e aproveitou para apreciar o cheiro de morango que apenas Sakura tinha.

    — Sasuke-kun — sussurrou ela sem propósito.

    Com um último beijo na linha do pescoço, ele se afastou o bastante para poder olhá-la.

    A imagem que tinha diante dele quase o fez desistir do seu súbito cavalheirismo. As pupilas dilatadas de paixão, os lábios vermelhos e entreabertos mostravam que aquela boca gostosa tinha acabado de ser devorada e os cabelos apontavam para várias direções, deixando-a... adorável.

    Sasuke quase arregalou os olhos quando a palavra adorável passou por sua cabeça.

    — Vamos pra casa — ordenou se afastando.

    Sakura não conseguiu se mexer e o fitava embasbacada.

    — Não vai vir? — Um dos braços dele foi oferecido de maneira discreta e a Haruno logo deixou o seu se encaixar no dele.

    Seu estômago revirava de felicidade e ela sentia uma imensa vontade de gritar, quase não acreditando no que estava acontecendo consigo.

    Com um sorriso que lhe rasgava as bochechas, Sakura não resistiu em provocá-lo.

    — Você tem uma maneira bem peculiar de flertar, Sasuke-kun.

    O Uchiha tentou esconder, mas a médica conseguiu enxergar o sorrisinho de canto que ele dava o máximo para conter. Não queria que ela soubesse que tinha achado o comentário divertido.

    — Tsc... Você é irritante.

Guerra é Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora