from hate, from love • Gabriel Barbosa / Gabigol

Capítulo 87

Entro no carro, nos cumprimentamos e Luísa dirige até a sorveteria. Chegando lá, sentamos do lado de fora. Pego o cardápio, peço um sandue na taça e Luíisa um açaí.

- Você vai voltar quando pra faculdade? - ela me pergunta

- Não sei, o atestado está com uma semana de repouso. - respondo

- Mas você já está saindo pra todo lado né, só não pode ir pra faculdade - ela fala rindo

- Palhaça - respondo - Eu nem tô estudando, se não ia amanhã. 

- Mas amanhã é prova de Direito Empresarial, é facil

- Pode até ser - falo

- Mas, o que você queria falar? 

O sorvete e o açaí chega na nossa mesa, agradecemos e a moça se retira.

- Ontem o Gabriel ficou lá em casa 

- Quando você saiu do hospital? - ela pergunta - E seu pai estava em casa?

- Não sei, não vi - dou uma risada

- O Gabriel ficou bem preocupado quando chegou lá no hospital, dava pra ver na cara dele que ele ficou medo de ser alguma séria. - Luísa fala

Dou um sorriso, falo - Então, ele dormiu lá em casa ontem. - falo rápido e como o sorvete

- O que???????? - Luísa fala alto

- Não grita - falo

- Beatriz? 

- Oi - respondo rindo

- Meu Deus, por isso que você não sabia se seu pai estava em casa. Tava ocupada demais transando né

- Aí Luísa, não fala assim

- Você é maluca, sério. Nem o Felipe dormia na casa, como assim?! Eu tô chocada.

- Vocês falam como se eu tivesse cometido o maior crime de ter dormido com o Gabriel

- Não é crime, mas nossa, você ODIAVA ele. Do nada começa a namorar e com 3 dias de namoro já tão dormindo juntos.

- Olha quem fala, você nem precisa namorar pra transar com o cara - falo olhado pra ela

- É - ela ri - Mas e aí? Foi bom?

- Foi, ele é muito gostoso. Sério, acho que apaixonei mais ainda.

- Te fez gozar?

- Juntos.

- Sincronia no orgasmo, muito lindos - ela fala debochando

- Você não vale nada - dou uma risada

- Luísa, ele foi um fofo. Ele viu que estava passando dos limites do beijo, perguntou se eu queria continuar e ele iria me respeitar.

- Vamos combinar que ele não fez mais que a obrigação dele né?! - ela fala sério

- Sim, eu sei. Mas, foi diferente.

- Tá toda apaixonadinha, meu Deus, o que eu fiz pra aguentar???? Joguei pedra na cruz??? 

- E você e o Gerson? - pergunto

- A gente só se fala quando tem algum rolê com o Gabriel, que é quando você vai.

Damos uma risada e continuamos no sorvete, logo, pagamos a conta e voltamos pra casa. Vejo minha mãe sentada no sofá com o Caio conversando.

- Oi gente - falo entrando em casa

- Oi - eles respondem - O que você tá fazendo na rua Beatriz? - minha mãe pergunta brava