Capítulo 59

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- Me solta lindo - ela fala

- Se eu te soltar, você cai no chão

- Toma um chiclete

Ela pega e coloca 2 de uma vez na boca

- Eu amo essa música - ela fala e me empurra, vai pro meio do estacionamento cambaleando e começa  a dançar ali

Vejo o que ela estava fazendo e começo a rir, vejo o Fabinho vindo com o carro

- Vem cá - a abraço colocando dentro do carro

Ela entra no carro. 

- Brigou com quem? - Fabinho pergunta

- O cara tava agarrando a Bea bêbada mano

- Mas isso é estupro

- É, ele foi embora

- Esses caras perde a noção em festas - ele fala dirigindo - Onde é a casa dela?

- Tá maluco? Vamos levar ela lá pra casa - falo - Se eu chegar na casa da Beatriz com ela nesse estado, capaz do Rogério achar que eu deixei ela bêbada e no outro dia fazer o Brás me tirar do Flamengo.

- Mas, e a Dhio?

- Que que tem? - pergunto

- Ela vai querer saber quem é

- Já tá acostumada com mulher lá em casa

Fomos conversando durante o caminho, chegando em casa, desço do carro e a Bea ainda estava bêbada. Pego no braço dela, e levo até meu quarto. Chegando lá, coloco na cama, e tiro o tênis dela. Ela me olha, coloca suas mãos em meu rosto e começa a me cariciar, ela dá um sorriso e começamos a nos beijar novamente. Aos poucos ela aumenta a intensidade, fico por cima dela, ela coloca suas pernas me pressionando nela, começo a ficar excitado e paro o beijo.

- Que? - ela pergunta

- Você tá bêbada - falo

- Mas eu quero

- Não quero transar com você bêbada 

Ela fica quieta e continua me olhando, a sento na cama, tiro a blusa dela.

- Não quer transar comigo, mas vai me ver pelada? Qual a diferença? - ela dá uma risada 

A ignoro e rio, tiro o shorts da mesma, deixo apenas de calcinha e sutiã.

- Vem - falo pegando ela na cintura e levando até ao banheiro - Toma um banho gelado, vou fazer algo pra você comer

- Você tá com fome? - ela me pergunta séria

- Tô, porque?

Ela começa a rir e fala - Me come

- Puta que pariu, toma banho Beatriz

Desço rindo até a sala, vejo o Fabinho sentado na sala

- Ela deve ter usado alguma droga, ela não tá só bêbada

- Com certeza - Fabinho fala - Dhiovanna não tá em casa

- Onde ela tá?

- Festa

- Não tem como segurar ela - falo - Vou fazer algo pra Beatriz comer

- Você não sabe fazer nem pra você - ele ri debochado

- Verdade - rio - Tem um sanduíche na geladeira e suco pronto, vou dar ela.

- Vou subir e tomar um banho. Precisando de alguma coisa, só me chamar

- Beleza

Vou até a cozinha, pego um sanduíche que estava pronto, coloco suco no copo e subo pro quarto. Chego lá, ela ainda estava no banho.

- Ei, tem uma camisa minha aqui, quando sair, veste ela. Coloquei uma cueca aqui também

- Vira - ela abre a porta e fala

- Que?

- Tô bebada, mas você não quis transar comigo então não vai me ver pelada

- Você não tá falando nada com nada

- Vira

Me viro enquanto ela muda a roupa, a olho pela sombra a curvas de seu corpo e fico imaginando que eu não faria isso por ninguém que eu realmente me importasse, que no caso seria somente minha irmã ou meus pais. 

- Pronto, coloca uma música vamos dançar - ela fala subindo em cima da cama

- Não, senta aí, come esse sanduíche que eu trouxe pra você.

Ela senta e come, fico observando enquanto ela come. O efeito da bebida estava começando a passar e ela estava ficando mole. Pego o copo e levo pra cozinha, pego um miojo, faço e como. Subo pro quarto pra tomar um banho e ela já estava dormindo. Ligo o ar no máximo, pego uma coberta e jogo em cima dela. Tomo um banho demorado, saio, me seco, visto um short de pijama e deito do lado dela. Começo a fazer carinho nela e logo pego no sono.

Narração Gabriel OF


from hate, from love • Gabriel Barbosa / GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora