Capítulo | 12

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Eu poderia ter reclamado das aulas hoje, mas todo o meu repertório de palavrões foi direcionado para aquela lista desgraçada

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Eu poderia ter reclamado das aulas hoje, mas todo o meu repertório de palavrões foi direcionado para aquela lista desgraçada.

Quando Alice contou sobre tudo e mostrou meu nome junto da Emma mais um monte de gente, a única coisa que consegui pensar foi: aquela Lei de Murphy foi inspirada na minha vida. Nenhuma de nós duas conseguiu entender o porquê do Sandro ter isso no cofre dele, mas agora nossa preocupação é com a Emma. E falando nela, essa garota me paga.

Revirar os olhos foi o mínimo que fiz quando Ali praticamente me arrastou para nos inscrevermos na liga do Cinnamon. Hoje é Quarta-feira, as ligas saem na Segunda que vem, então é muita sorte nossa que ainda tenha uma liga disponível. Mas, pensando bem, não é exatamente sorte. Não me surpreende que o Cinn esteja procurando membros. Graças à falta de decoro dos fofoqueiros no colégio, muitos se inscrevem na modalidade prática da liga dele quando já estão sem opções. Não julgo, ninguém quer que a história se repita.

Ele parecia surpreso ao me ver assinando a ficha de inscrição. Logo eu, que não competia há 2 anos. Fico repetindo para mim mesma que estou fazendo isso pela Emma, e Alice também. Tudo isso pareceu mexer muito com ela. Não sei exatamente como ajudar, então o que ela pedir para mim, eu farei.

Depois desse momento, me dirijo até a sala de Redação onde a Srta. Helena, nossa professora, folheava um de seus livros. Ela me cumprimenta e eu retribuo, enquanto vou ao meu lugar cativo: fileira perto da janela, terceira carteira, onde tem a melhor iluminação.

Puxo um bolo no pote de chocolate de dentro da mochila, uma sobremesa que peguei da bancada do refeitório já que a minha brasileirinha estava nervosa, com medo de acabarem as vagas até o fim do intervalo.

A professora deixa o livro na mesa e vem até mim.

— Srta. Di Angelo, como vão suas poesias? — Eu nem toquei naquele caderno nas últimas semanas. Fica difícil escrever com tanto caos.

— Hã, estão lá, eu acho. — Respondo meio sem graça. A Srta. Helena ri e puxa a carteira da frente para se sentar mais perto de mim.

— Quero dizer, ainda está escrevendo? Lembra do que conversamos no ano passado?

SPÁNIOS: A GERAÇÃO DAS LENDASOnde histórias criam vida. Descubra agora