Chapter 51

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O porto do outro continente era muito diferente do porto de Donovan, as pessoas eram muito mais diversas, mas as especiarias era o que chamava mais atenção, porque mercadores preferiam muito mais vender e transportar suas mercadorias pelo continente, fazendo curtos viagens, mas isso também acontecia porque era mais rendável os moradores venderem por ali, pois o porto virou mais um mercador aberto onde pessoas de outros lugares chegavam, comprava muito mais barato e vendiam em outros lugares.

O continente era formado por muitas cidades, mas a grande maioria do território não tinha sido dominada ou era pequenas aldeias com pessoas não muito amigáveis, então os estrangeiros e os próprios nativos preferiram invadir ou se apropriar de alguns lugares.

Quando o peixeiro finalmente desceu no porto, ele pediu para os seus homens retirar as mercadorias e transportar para o armazém que ele sempre usava para vender suas mercadorias, o armazém não era só dele, muitos ambulantes usavam aquele espaço, então tanto fora como dentro, a muvuca era muita e o transito de gente era enorme, porém o senhor não ia ajudar seus empregados, ele precisava entregar o quanto antes aquela carta a alguns carteiro.

Ao ver seu chefe saindo, os empregados se perguntaram quem ficaria no comando, pois ele nunca tinha feito aquilo, saído de perto das mercadorias.

-O senhor vai sair? -Um dos seus homens perguntou.

-Sim, irei ficar fora alguns dias, tenho outros assuntos para resolver, então quero que tome conta de tudo Joseph, espero que não faça nenhuma cagada para que eu resolva quando voltar.

-Sim senhor, mas pretende mesmo ficar tanto tempo fora, porque o que trouxemos não durara muito, então nossa estadia pode custar mais do que esperávamos.

-Não estou levando nada que trouxemos, deixo com vocês, mas espero que usem para as necessidades, porque se eu descobri que foram em bordeis e bares, pois sabem que eu descubro, vou deixa-los todos aqui. Então não se preocupem comigo, e sim, com vocês.

-Vamos o esperar, senhor, não se preocupe conosco.

O homem saiu sem dizer mais nada, ele não quis que seus homens fizessem mais perguntas que pudesse o comprometer, então em meio a multidão sumiu dos olhos de seus empregados, que vendo aquilo voltaram ao trabalho, com incentivo de Joseph.

Em outro ponto do porto, estava o mensageiro/soldado de Richard saindo de um dos navios que tinha pegado dias antes no porto de Donovan. O homem tinha feito a viagem como um marinheiro chamado Otavio, pois alguém poderia descobrir sua identidade com seu nome verdadeiro e assim o entregar ao rei. Pensando assim, uma luz e acendeu em sua cabeça e uma ideia tanto idiota mais corajosa, mas ele tentaria antes descobrir onde era o reino, para depois apostar nessa loucura.

Sendo o ultimo a chegar ao porto, estava Sor Cavallier, sua chegada foi percebida por algumas pessoas, ele não era uma pessoa muito discreta e sua cara parecia ser de longe, mas suas roupas caras, que chamavam mais a atenção, pois sua pose passava ser de um ser abastado, e com aquilo ele queria passar fácil pelos soldados e chegar mais rápido em Luis e provavelmente em Ally.

Com os três no mesmo continente, agora começava a corrida para que chegaria primeiro na rainha e que circunstancias, pois não seria fácil e mesmo chegando lá, teriam que mostrar confiança para que aceitasse receber, ouvir e cair em suas palavras.

***

A tarde estava quente naquele dia, os soldados foram liberados dos seus treinos para que não houvesse nenhuma baixa perante aquele sol escaldante. Ouvindo dessa pausa, o senhor Jauregui decidiu chamar Lauren para uma conversa, ele a queria conhecer melhor, mesmo sabendo que não tiraria muito dela.

TraiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora