Prólogo

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Quando você faz parte de um reino, cumprir deveres faz parte dele. Mesmo você sendo um plebeu, um príncipe ou um rei. Deveres são seus maiores obstáculos, porque nada pode ser praticado sem pensar neles.

Mas isso se torna maiores quando se é um rei. Um rei digno deve ter uma boa aparência, ser querido pelo povo e temido pelos inimigos, como seu dever, obter um filho digno de seu trono e manter sua linhagem firme e duradoura.

Porém Ian ver isso cair perante uma doença, que para ele atacava só crianças, mas que nele estava o afetando muito. Vendo aquilo, sua mãe já imagina o pior e que essa linhagem seria comprometida, pois a doença era conhecida por fazer homem ser retidos de serem pais e construir uma família, mas essa informação foi ocultada por sua mãe, por pensar que tragaria a fraqueza do rei.

-Mãe. -O filho a chama, quase num sussurro inenarrável.

-Estou aqui meu filho. -Ela respondeu colocando uma das mãos em sua testa suada e a outra em sua mão pousada em seu peito, onde podia sentia sua respiração rápida.

-Eu não quero morrer sem deixar um herdeiro.

-Você não ira, filho. -Ela respondeu, mantendo a voz firme e livre de pensamentos sobre aquele assunto. -Você ainda terá vários filhos, e todos fortes e indestrutíveis, colocando medo em todos os seus inimigos e tornando o reino próspero.

-Mas eu estou sentindo meu fim.

-Mas não será. -Firme ela terminou a conversa com o jovem e foi até o médico.

-Como ele ficara?-A senhora se levantou e foi até o doutor, que estava já guardando suas coisas.

-Ficara bem majestade. Esses efeitos é somente o remédio mostrando que esta fazendo o que devia.

-Não estou falando sobre isso. -Ela sussurrou,sem que o filho percebesse do que eles estão falando.- Quero saber o rendimento depois dessa doença.

-Eu prevejo que seu filho não poderá gerar herdeiros. -Depois que o médico disse aquilo, fez a mãe do rei se enfurecer.

-Como você pode deixa isso acontecer incompetente? -A raiva se fixou em sua voz e com uma rapidez absurda, uma faca estava na mão da senhora, sendo apontado para a barriga do senhor.

-Minha senhora, seu filho estava muito ruim, tentamos de tudo, mas ele só ficaria bom com o remédio, mas um do efeito dele é fazer o homem ficar...


-Não diga essas palavras, você foi um incompetente fazendo meu filho ficar nessa maneira. -Ela aproximou a faca na barriga do senhor, fazendo o gemer de dor. -Só não o mato aqui, porque não quero sujar o quarto de meu filho com sangue de um plebeu que pensa que é medico. -Ela guardou a faca na mesma rapidez que a tirou e falou. -Não quero que meu filho e ninguém saiba sobre isso, mantendo esse segredo, você mantém sua cabeça e seu pescoço e o reino mantém um rei firme e que terá filhos.

-Posso saber como minha senhora?

-Não. Ninguém saberá donde virá o futuro rei.

A mente da rainha mãe vai andando pelo palácio, passando por todos os cômodos até o subsolo daquele lugar, onde uma jovem maltrapilha e descabelada, sua pele estava escura, mas não pelo sol, e sim pela falta de banho. Seu rosto sempre baixo e sua boca sempre calada. Ela é o segredo do palácio, mas também será a salvação do reino.


TraiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora