A decisão dela

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—Exatamente, o que eu falei  queridinha nunca que meu filho iria ter sentimentos para uma coisinha insignificante feito você, uma negra —ela falou com desprezo

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—Exatamente, o que eu falei  queridinha nunca que meu filho iria ter sentimentos para uma coisinha insignificante feito você, uma negra —ela falou com desprezo.
—É mentira sua o Alessandro me ama, porque vovô  o chantagearia, vocês são ricos —ela falou querendo se agarrar aquela pequena esperança de que tudo não passava de  um terrível engano.

Não pode ser,  tem que ser mentira dela,  essa mulher racista e preconceituosa que me odeia e não quer ver a minha felicidade —pensei tremula pelo nervosismo da pressão por aquelas suspeitas.
—Meu filho nunca te amou sua tola,  não seja idiota, ele só a cortejou porque seu avô exigiu que ele se aproximasse e corresponde-se seu patético interesse por ele, chega a me dar pena da sua ingenuidade por imaginar o meu filho loiro olhos azuis um verdadeiro príncipe apaixonado por você,  isto nunca vai acontecer —ela falou cheia de indiferença.
—Está mentindo —ela gritou aflita.
—Pior que não sua idiota, ouvi muito bem Alessandro conversando com o pai sobre essa chantagem, se não acredita pergunte para o seu avô —ela falou sem titubear querendo acabar de vez com aquele compromisso revelar a verdade foi sua última cartada para afasta-la do filho, tinha percebido que o interesse do filho por ela era verdadeiro, claro que ele amava a maldita neguinha. 
—Pare e pense um pouco, qual é a coisa que meu filho mais ama nessa vida, você sabe muito bem  que é o Banco ,o que acha que aconteceria se todos soubessem o que ele fez ,lógico que perderia toda confiança dos clientes e investidores o Banco perderia a idoneidade seria o fim de tudo é justamente essa constatação que fez meu filho aceitar essa chantagem e começar a corteja-la imagine como deve ter sido difícil para ele ter que tocar em você se fingir de apaixonado, garanto que meu Alessandro teve que se esforçar muito para conseguir representar tal sentimento  —ela falou com crueldade sem se importar em acabar com as ilusões da neguinha que até pode ser uma herdeira milionária, mas isto não muda o fato que é uma preta inferior que nunca estará a altura do seu filho.
—Chega, acabou vai embora saí daqui —Rebeca gritou jurando a si mesma que não vai derrubar uma lágrima porque ele é o avô  não mereciam.
Alice se sentindo vitoriosa de que tinha acabado com o casamento deixou aquela sala do espaço de noivas sem ser vista.
Sozinha Rebeca se olha no espelho está desesperada sem chão, mas lutando bravamente para se controlar e pensar e pesar bem o que vai fazer depois de tudo que descobriu, vinham frases soltas dele falando que seria capaz de tudo para defender o Banco, a conversa sobre o vício do pai dele em jogos de azar, claro que agora tudo fazia sentido ,como foi burra e não percebeu antes que ele estava fingindo todo aquele interesse, chegando ao cúmulo de levá-la para cama como deve ter rido de sua ingenuidade, a idiota apaixonada aqui fazendo juras de amor enquanto que dá parte dele era tudo fingimento ,quando pensava naquilo dava uma vontade louca de rasgar aquele vestido e desaparecer correndo, sumir da vida dos dois ,não iria perdoar aquela traição —ela pensou pegando um copo e o jogou contra o espelho que se quebrou chamando a atenção das funcionárias e da Bárbara que entrou preocupada dizendo.

—O que foi isto Rebeca?
—Não me faz perguntas agora Barbara, não estou em condições de responder e quanto a vocês vou pagar pelos dados que causei ,será que pude pedir para a maquiadora vir dar um jeito em  minha maquiagem —ela falou com uma voz que não era dela ,sentindo seu coração ficando em pedaços.
—Deve ser aquela mulher que veio aqui a funcionária falou.
—Que mulher é essa? —Bárbara quis saber.
—A senhora Alice —A moça respondeu.
—A mãe de Alessandro, ela fez alguma coisa com você? —Bárbara quis saber preocupada.
—Agora não quero falar sobre isto Bárbara ,só quero ir para aquela igreja e acabar logo com isto — ela decidida.

Na igreja Carlos encontra o filho na sacristia e fala tenso.
—Não consegui localizar a sua mãe e olha que tentei o celular dela várias vezes, mas só dava ocupado, será que ela não vai vir sabe que ela estava inconformada com seu casamento filho.
—Querendo ou não ela vai ter que aceitar, porque Rebeca Moretti é a mulher que eu amo ,estou pouco me importando que ela seja negra —Alessandro falou ajeitando os cabelos.
—A igreja está lotada filho ,se sua mãe não aparecer vai ser um falatório só —Carlos comentou volta do sua atenção para o filho.
—Estou pouco que importando com o que as pessoas vão falar, desde de que minha noiva venha, o senhor sabe que não vejo a hora de me casar com ela —Alessandro falou.
—Filho não sabe como ouvi-lo falar isto alivia o meu coração e atenua a minha culpa por achar que estava se sacrificando para salvar a minha pele —Carlos falou triste.
—Pai fiz o que qualquer filho faria ,não queria ve-lo preso pelo desfalque no Banco ,pensei em vocês que me deram a vida e que de alguma maneira tinha que protege-los e ao Banco, o senhor sabe que aquela instituição financeira é o legado do meu avô e minha grande paixão desde garotinho que eu já sabia que iria ser banqueiro por isto quis tanto estudar economia para presidir o Banco de nossa família do mesmo modo que um dia o meu filho fará —ele falou sério.
—Filho espero que um dia possa me perdoar pelo que fiz —Carlos falou triste.
—Vamos esquecer isto pai ,hoje é o dia do meu casamento e quero viver isto intensamente —ele falou indo para o seu lugar no altar.
Cinco minutos depois a mãe dele apareceu e ficou ao lado de Carlos sabendo que logo chegaria a notícia de que o casamento tinja sido adiado.

No espaço de noivas Rebeca aparece diante do avô  e se esforça para não explodir diante dele e falar tudo que estava pensando fica tensa ouvindo os elogios.
E tudo que consegue dizer é.
—Podemos ir...................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijosssssssssss

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