Epílogo

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Um ano depois...




Muitos acreditam que certas coisas acontecem no tempo certo, enquanto que outras vêem cedo ou tarde de mais. Mas na verdade tudo acontece no momento certo, que o destino impõe.

A felicidade não é exceção.

Ela sempre vem no momento certo, e não adianta tenta forçar. Tem que ser espontâneo, próprio e leve. Mas... para isso, muitas das vezes, ou todas as vezes, temos que passar por momentos ruins. Como um vôo. Nem todos são calmos e tranquilos, há sempre aquele que tem uma turbulência, muitas das vezes grandes, outras vezes pequenas.

A vida é exatamente assim.

É tão assim que sempre tem aquela dúvida de, "isso vai passar, ou vai terminar em tragédia?" Bem, isso é algo que não podemos saber, infelizmente.

- A Lexi, mexendo nos armários outra vez? - Any resmungou ao ver a filha sentada no chão coberta de trigo.

Alexia Beauchamp era uma pestinha, como eu já havia dito antes. Vivendo o vigor dos seus dois anos, a menina era terrivelmente bagunceira e amava um armário, e todas as iguarias guardadas nele. Isso inclui panelas e trigos.

- Já. - A menina respondeu sorrindo para a mãe, deixando seus dentinhos recém formados a mostra. Ela era uma pestinha, mas sabia muito bem como se livrar de uma bronca.

- Você é uma danadinha mesmo. - Any resmungou pegando a menina no colo. - E seu pai um irresponsável. - Disse andando até o quarto com a bebê.

Encontrou Josh dormindo tranquilamente como se não tivesse que cuidar da filha. Any balançou a cabeça e caminhou até ele, mas antes de alcançar a cama teve uma ideia.

- Vamos acordar o papai? - Perguntou retórica olhando Alexia em seu colo.

- Tá. - A bebê respondeu com um sorrisinho sapeca. Any pegou uma fraldinha da neném e a limpou, tirando o excesso de trigo, que ainda tinha pelo corpo da garotinha, e depois a colocou devagar na cama.

A menina cambaleou até o pai, e se jogou encima dele, que resmungou algo incoerente. Any riu baixinho e Alexia se concentrou em tentar acordar o pai. Bem, não era bem isso que ela estava fazendo. Na verdade ela estava tentando da o beijinho de esquimó que sempre dá com ele, mas a posição do rosto de Josh impedía, então ele estava mais babado do que beijando.

- Me deixa dormir, filha. - Resmungou puxando a bebê para ele e abraçando-a. A menina começou a se remexer e resmungar, e quando viu que o pai não soltaria abriu o berreiro.

- Mamá. - Ela disse com os olhinhos cheios de lágrimas, enquanto chamava a mãe com as mãozinhas. Any sentiu pena da garotinha e caminhou até ela.

- Larga ela Josh. - Disse cutucando ele. Josh resmungou e então abriu os olhos assustados.

- Any!? - Ele piscou várias vezes olhando para a esposa.

- Oi Josh. - Ela respondeu pegando a filha dos braços dele e beijando a bochecha dela.

- Você não estava em Cancún? - Perguntou se sentando na cama.

Life For Two... Or ThreeOnde histórias criam vida. Descubra agora