-- Esse cheiro de sangue, me dá arrepios. Sei que não é real, mas parece estar borbulhando dentro de mim. Espero ser apenas coisa da minha cabeça. -- pensava a garota sentada em sua carteira, olhando para o vazio alaranjado do ceu, através da janela de sua solitária sala de aula que repente é acordada de seus profundos pensamentos por sua amiga Kaori, que aparece na sala a chamando.
-- Vamos Annete, vai ficar o intervalo todo aqui?!
Logo depois caminhavam as duas pelos corredores com seu amigo baixinho chamado Deny.
-- Aí que estranho amiga, isso é assustador. -- disse Kaori.
-- Será que isso não é um mal presságio?
-- Eu não acredito nessas coisas, na verdade eu sempre senti cheiros fantasmas assim desde criança e a médica da família disse que é normal. Apenas ficou mais forte, sempre passa com tempo e paciência.
De repente uma garota loira com tiara branca, passa com seu grupo de colegas e derruba os livros de Deny.
-- Qual é o seu problema? -- disse Annete olhando fixamente para Penélope que estava rindo enquanto caminhava.
-- Me pergunto por quê você anda com essa garota, Dom. -- com raiva disse Kaori para o seu irmão que a ignora, saindo dali com o grupo abraçado a uma garota.
-- Não entendo o que aconteceu com vocês, eram melhores amigas desde o fundamental. -- questionou Deny para Annete.
Minutos depois na saída da escola, Annete caminhava ao lado de Kaori e Deny, quando de repente Penélope e suas amigas se deparam com eles.
-- Hora hora.
-- Kaori e Deny, fujam! Elas estão aqui por mim.
-- Tá louca, vamos ficar aqui com você.
-- Não vamos te abandonar.
-- Eu já disse para irem embora, VÃO LOGO!! -- viu Annete, seus amigos correrem.
-- Você é muito burra, em grupo poderia dividir a surra entre os três.
-- Vai se tratar sua doente, não tenho medo de você! É toda confiante por estar em grupo, vem sozinha!
-- Acha mesmo que eu tenho medo de você? Gosto de dar surras, mas minha paixão é o terror psicológico.
-- Patética! -- disse Annete rindo e logo depois corre para longe sendo perseguida.
Após alguns longos minutos de perseguição, Penélope a única que corria atrás de Annete, desiste.
-- Te odeio por ser mais rápida que eu.
-- E também mais inteligente, agora respira se não tu vai dar um treco. -- dizia Annete correndo dali, e após alguns minutos de caminhada ela anda por uma rua deserta cercada por árvores banhadas pela luz do por do sol. -- Que inferno, de novo vou chegar tarde em casa.
Naquele momento Annete se paralisa sentindo cheiro de sangue e logo colocando a mão no nariz.
- Por quê isso acontece comigo? - chorava ela, que logo se assusta ao perceber algo. - Eu sei que esse cheiro não é real, mas parece vir de algum lugar como se a fonte fosse aqui perto. Esse é aquele bosque das matérias antigas que vi na TV? - entrou dentro de um bosque.
Ela caminhava por entre árvores e atravessava pequenos riachos através de troncos caídos. Até que ela deixa de sentir o cheiro de sangue e se agacha ao notar um objeto vermelho estranho entre folhas no chão, e o pega.
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Contos sangrentos de Annete
Mystery / ThrillerAnnete juntamente com uma bruxa morta chamada Elizabeth, se aventuram quebrando selamentos a procura de alguém importante, mesmo cientes de que podem libertar coisas perigosas nessa jornada. A cada selo quebrado, uma nova ameaça inesperada pode surg...