Cap. 14 - Obrigado e Adeus

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Uma cidade antiga em algum lugar do ocidente no período feudal, uma bela garota passeava com com seus pais idosos e sua irmã mais nova. Eles andavam por uma feira local comprando alguns alimentos, quando aparece um jovem rapaz tímido.

- Oi. Como vai?

- Olá rapaz. - disse a mãe da garota.

- Como vão?

- Estamos bem, queria fazer um convite. Hoje vamos fazer um ensopado eu e a mana vamos fazer. - passava a mão na cabeça de sua pequena irmã.

- Vocês estão namorando escondidos não é? - cochichou bem baixo a irmã.

Mas tarde naquele dia, o rapaz estava sentado em uma cadeira na humilde casa da bela garota, enquanto ela e sua irmã fatiavam alguns legumes.

- Que riquezas você tem pra garantir o futuro de minha filha? - estava sendo a frente do rapaz o pai da garota.

- Não assuste ele! - servia chá para o rapaz.

- Papai! O senhor disse que ia parar com isso. Eu já disse que somos só amigos.

- Na verdade, eu quero me casar com a filha de vocês. - se ficou em pé, se prostando ao senhores.

- Por mim tudo bem, quero que ela seja feliz.

- Como você ousa seu fedelho, não tem onde cair morto. - o expulsou de dentro da casa o fazendo correr.

- Eu pedi pra irmos com calma. - correu atrás de seu namorado até uma pequena rua de pedras de onde os dois chegaram sorridentes.

- Seus pais são uns amores.

Logo uma carroagem elegante surge escoltada por alguns cavaleiros, com as cortinas da cabide se abrindo.

- Olá bela moça, o que faz com seu irmão por essas bandas? - não parava de encarar a garota, que se curvavam ao homem logo em seguida.

- Ele é meu noivo e estamos passeando.

- Como um ser com o rosto tão angelical se casaria com um rapaz vestido em trapos tão deselegantes?

- Eu não ligo para bens materiais, todos aqui nesse lugar são pessoas gananciosas. - se levantou a garota.

- O seu rosto, nunca vi tão perfeito.Case-se comigo, e saia desta vida miserável.

- Pelo que saiba, o senhor está noivado com uma senhorita da alta classe.

- Está bem informada. Tudo pode mudar, ainda não me casei, e nem você.

- O senhor me inoja. - saíram os dois dali, vendo o homem fechando as cortinas de sua cabine e seguindo caminho.

Em outro dia, em dia de feira. A garota caminhava com sacolas vazias pela feira, parando em uma banca de verduras.

- Olá, bom dia. Os preços subiram nessa banca também?

- Para a senhorita, o triplo do preço. - disse o vendedor.

- Mas o que houve? - viu seu noivo caminhando pela feira e corre para perto dele feliz, mas ao chegar mais perto vê seu rosto todo machucado e inchado, ele passa direto a ignorando a deixando confusa. Ela corre pela feira até a banca de seus pais, vendedores de sopa.

- Papai o que você fez com ele? - viu seus pais desmontando a barraca de sopas.

- O preços dos ingredientes simplesmente triplicaram só pra gente. Isso é injusto. - disse o pai organizando tudo.

- Não vamos conseguir manter o nosso negócio desse jeito. - disse a mãe desiludida.

Todos voltavam pra casa e são recebidos pela irmã mais nova que ajeitava a janta.

Contos sangrentos de AnneteOnde histórias criam vida. Descubra agora