Pela manhã, Uriel estava deitado em sua cama com o braço tapando seus olhos, ele estava pensativo.
- Não tô conseguindo reagir, certas coisas não estão fazendo mais sentido. - De repente seu braço começou brotar rochas fazendo ele se alongar e na ponta aparece a máscara de Megume o encarando.
- Precisamos de um novo hospedeiro, de preferência mulher. Aquela casca possuía falhas e acabei perdendo o controle sobre ela.
- Não acho legal você possuir corpos sem autorização, aquela mulher estava sendo torturada vendo você matar pessoas com suas próprias mãos. Eu estou sem propósito atualmente, pode possuir meu corpo.
- Não posso fazer isso.
- Você odeia homens, está até certa nisso. Mas poderia me contar o porquê disso, só ouvi coisas rasas.
- Irei te mostrar, logo depois poderá me julgar. - o espelho aparece e tudo é tomado por uma luz muito forte.
Após a luz sumir Uriel demonstrava uma reação perturbadora, e seus olhos jorravam lágrimas.
- É muita maldade, é tanta raiva que estou sentindo nesse momento. Eu sinto muito.
- Foi isso o que aconteceu comigo, desta vez não criei nenhuma ilusão através do espelho.
Uriel e levado para a sala escura onde estava a caixa Isis.
- Preciso de uma casca com corpo e alma resistentes, só assim poderei usar toda minha capacidade.
- Sim Megume-sama. - Uriel havia perdido o brilho em seus olhos.
Naquela mesma manhã, Penélope conversava com seu pai, sentando a mesa de seu escritório que organizava várias papeladas em sua mesa.
- Hoje é o aniversário dela, queria fazer algo pra gente relembrar, tenho medo de esquece-la.
- Se eu tiver tempo, vamos bolar algo então.
- Já faz tempo que estou esperando você ter tempo. - de repente seu telefone toca.
- Oi. Está tudo bem? Posso sim. Ok, eu escolho o local então, até mais. - desligou o telefone.
Logo depois Penélope estava em sua limosine, o veículo após alguns minutos para em um acostamento, perto de uma praia ao por do sol.
- Combinamos de nós ver aqui, mas vim mais cedo pois esse momento é muito sagrado pra mim. - disse Penélope que logo depois estava caminhando descalça sobre a areia da praia com um buquê de violetas em suas mãos. - eu sinto muito mamãe, eu sinto muito, sinto muito mesmo. Se eu pudesse, eu- estava ajoelhada na areia apertando seu peito.
Penélope coloca gentilmente o buquê na areia e se levanta sorrindo acenando para Nonna que estava longe. De repente ela vê Nonna caindo ao chão inconsciente, e ao ver isso ela corre quando se surpreende ao ver Uriel sair de trás de umas pedras com um olhar vazio.
- Uriel? Eu tenho que ajudar a Nonna.
Uma liga de pedras brota do chão saindo do braço de Uriel que agarra a perna de Penélope.
- O que está fazendo? A Nonna - se assustou ao ver a máscara de Megume brotar da liga de pedra.
- Sinto muito Penélope, mas é necessário.
- Depois de eu ter te ajudado tanto?! O Timothy não ficaria nada feliz com essa ingratidão.
- O mundo se tornará melhor, para que crianças como o Timothy não termine como ele.
- Ao menos ajudem a Nonna, não deixem ela assim. - chorava enquanto seu corpo era paralisado.
- Não resista. - falou a máscara se aproximando do rosto de Penélope, e após tocar sua face uma explosão de raios se forma.
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Contos sangrentos de Annete
Misterio / SuspensoAnnete juntamente com uma bruxa morta chamada Elizabeth, se aventuram quebrando selamentos a procura de alguém importante, mesmo cientes de que podem libertar coisas perigosas nessa jornada. A cada selo quebrado, uma nova ameaça inesperada pode surg...