O que estou sentindo ?

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Fizemos muitas paradas durante a viagem , mas não ficamos com sono , porque iamos conversando sobre tudo o que vinha na cabeça , eramos irmãs, unidas , mas a distância teimava em nos separar, então a unica solução era nos conhecer novamente , quando se viamos .

- E o namorado ? - pergunto a ela .

- Estamos bem , pelo menos antes de eu ir te ver sim .
- Que bom .

E assim seguimos , falando da escola , da faculdade , do futuro .

- E o que você vai fazer a respeito do Vittor ? Eu sei que o ama e que ele também te ama . - ela me pergunta .

Fico em silêncio por um tempo , tentando entender o real sentido desta frase , apesar de ter pensado sobre nós dois , não havia pensado no que fazer sobre isso , eu o amava e sabia disso e sei que ele também sabia.

O que sera que ele estava fazendo? Sera que estava pensando na gente como eu agora ?

- Isa , se não quiser não precisa responder . - ela diz , me tirando dos pensamentos.

- Não , eu tava pensando , em tudo agora , sinceramente eu não sei , viu dar um tempo para ele e depois eu vou falar com ele . Se iremos terminar realmente, que seja formalmente , pois além de tudo , eu quero ainda a sua amizade, e não aquele sentimento de "perdi meu tempo com ela " e sim aquele " foi bom enquanto durou , e vou lembrar de todas nossas alegrias " .

Ela fica pensativa como eu, olha para fora , acho que está pensando se fosse ela no meu lugar o que faria . Acredito que essa seja a melhor forma de ajudar a pessoa , se colocando no lugar .

E seguimos em silêncio , so com a música da rádio , e o som da estrada , atrapalhando ele .

Chegamos em casa e somos recebidos com muitos beijos e uma mesa de café da manhã , repleta de coisas .

- Achei que o Vittor , viria com vocês . - mamãe me diz .

- A gente brigou sexta anoite . - digo sem reviravoltas , ela me olha , e me abraça tentando me consolar - Mãe eu to bem . - e começo a rir.

- Então vamos comer .

Seguimos lara mesa e la está papai , dou um beijo na sua testa e me sento ao seu lado .

Tomamos café conversando , sobre o futuro e eles me perguntando o que quero de presente.

- Ter a presença de vocês é um belo presente. - digo .

- Não filha , não é sempre que se faz 21 anos , anda fale algo . - me pai diz , ele sempre tenta ser simpático ao me perguntar .

- Nada gente , é sério , mas se continuarem me perguntando , vou falar que eu quero uma mansão em Paris . Ou então que vocês escolham , então não insistam.

Todos caem na risada e isso me deixa mais feliz , sabe que vejo ele poucas vezes no mês e conseguir fazer dessas vezes as mais alegres e legais do mundo .

- Bom também quero uma mansão em Paris . - diz Rakelly .

Terminamos de comer e passamos o resto do dia , conversando, assistindo filme , comendo a comida da mãe, rindo das bobeiras do papai .

- Bom gente vou ter que ir agora . Mas amei esse domingo . - digo levando as coisas para o carro .

- A filha , se cuida menina . E qualquer coisa me liga para desabafar . Se tiver triste ou sf sentir sozinha , você sabe que eu sempre estarei aqui .
- Mãe sobre o Vittor , vou acertar as coisas com ele , nunca me sentirei sozinha , tenho a Taylor para ms fazer companhia , e parece que foi destino , mas ela também brigou com o namorado dela na sexta , então uma limpa a lágrima da outra . - digo sorrindo , tentando passar a maior tranquilidade para ela.

Isa ColluthOnde histórias criam vida. Descubra agora