Capítulo 10

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— Então você acha que é oficial porque ele te beijou na bochecha? — Sydney diz confusa. Ela não entende. Ela é como qualquer outra pessoa e enxerga Gerard pelo que vê, o que é bom. Gerard passa às pessoas uma impressão muito dura, e isso é um direito de Gerard.

Eu paro de tentar explicar à Sydney meu relacionamento com Gerard. Além disso, eu meio que gosto que ninguém entenda. E mesmo que nós tivemos esta experiência muito louca, não-sexual, com a exploração de mão e beijo no rosto no outro dia, isso não nos afetou no quarto. Na verdade, ontem à noite, nos movemos calmos e lentamente por uma fantasia constante que temos jogado que envolve seu uniforme do Hooters.

— Você devia tentar conseguir um emprego no Hooters. — eu digo à Sydney. Eu sei que ela está à procura de trabalho, e mesmo que não pareça sua área, as gorjetas são realmente boas.

— Não, obrigada. — ela diz. — Não usaria aquele short nem morta. Gerard tem sorte de ser homem e seu uniforme ser a calça.

— Não que isso impeça-o de usar os shorts. — Sydney me olha surpresa e sorri. — Eles são, na verdade, shorts muito agradáveis. Suaves. Elásticos. Você ficaria surpresa. E ontem à noite quando Gerard estava fingindo me servir um prato de asas, me abaixei e....

— Frank. — diz Sydney. — Pare. Eu não me importo. Quantas vezes eu tenho que te dizer que eu não me importo com sua vida sexual?

Eu franzo a testa. Ray realmente não gostaria de ouvir sobre isso, também, e eu não posso dizer a Gerard porque ele é uma parte da história, o que seria apenas redundante. Eu sinto falta de Mikey. Ele sempre escuta.

A porta do quarto de Gerard se abre, e eu vejo quando os seus olhos, procuram por mim na sala de estar. Eu posso ver a sugestão de um sorriso, mas ele é bom em ter certeza que eu sou o único que veja.

— Bom dia, Gerard. — eu digo a ele. — Dormiu bem?

Seus olhos caem em Sydney, que está sentada ao meu lado no sofá novamente. Ele olha para o lado, mas não antes de eu ver um flash de dor em seu rosto.

— Vai se foder, Iero. — diz Gerard, voltando sua atenção para a geladeira.

Ainda assim, depois das mãos dadas e beijar minha bochecha, ele pensa mesmo que eu mexeria com outra pessoa?

Observo enquanto ele bate coisas pela cozinha, com raiva.

— Eu não gosto de como ela fica no seu pé o tempo todo. — diz Gerard. Dirijo-me imediatamente para Sydney e rio, porque por um lado, ele ainda acha que Sydney não pode ouvi-lo, e dois, eu não posso acreditar que ele acabou de dizer isso para mim. Se isso não é ele me reivindicando, então eu não sei o que é.

Eu amo isso.

— Você acha isso engraçado? — diz Gerard depois, girando. Eu balanço minha cabeça rapidamente e perco o meu sorriso, mas ele aponta sua mão na direção de Sydney. — A garota, obviamente, está muito afim de você, e você não pode sequer me respeitar o suficiente para distanciar-se dela até que eu esteja fora da casa? — ele vira de costas para nós novamente. — Primeiro ela joga em Ray alguma história triste para que ele a deixe se mudar e agora ela está aproveitando o fato de que você sabe a linguagem de sinais para que ela possa flertar com você.

Eu não sei quem se sente pior, Gerard ou Sydney. Ou eu mesmo.

— Gerard pare.

— Pare você, Frank. — diz ele, voltando-se para me encarar. — Ou pare de rastejar na cama comigo à noite ou pare mexer com ela no sofá durante o dia.

Maybe - Frerard VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora