Capítulo 8: Acidentes desajeitados

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Acordei antes do Rafael, o vendo dormir no chão usei telecinese para colocá-lo na cama de forma sutil sem acorda-lo

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Acordei antes do Rafael, o vendo dormir no chão usei telecinese para colocá-lo na cama de forma sutil sem acorda-lo. Ele parecia estar muito cansado então fui até o banheiro tomar um banho de forma bem silenciosa.

Observei meu reflexo novamente, era difícil de acreditar que aquela era eu. As imagens das rosas só destacavam a palidez doentia da minha pele, em alguns pontos eu podia notar veias roxas sobre a pele fina. Eu precisava pegar um sol urgentemente.

Tomei meu banho, vendo um vulto rosa parado do outro lado do boxe.

"FirePink você é um completo tarado." Disse mentalmente para o coelho que se sentou coçando as orelhas de forma desinteressada.

Enrolei-me numa toalha, eu não tinha trago nada comigo então não tinha roupas. As peças que a Daniela me emprestou ficaram perdidas em algum lugar do prédio negro.

Abri uma greta na porta e espiei o lado de fora, Rafael continuava dormindo. Segurei a toalha com firmeza e entrei no quarto, fui até uma cômoda cheia de gavetas torcendo para encontrar alguma roupa limpa.

Rafael se remexeu na cama, me assustando. Tentei voltar para o banheiro, mas acabei prendendo a toalha na gaveta na minha pressa de fechá-la, e quando corri ela ficou presa me deixando nua, para melhorar meus pês ainda estavam molhados do banho acabei escorregando no piso liso e caindo com o traseiro no chão. Choraminguei baixinho.

— Você está bem? — Perguntou Rafael sentado na cama, tampando os olhos com as mãos.

— Fisicamente sim, já a minha dignidade infelizmente não tem mais jeito. — Brinquei, me encolhendo.

Rafael se levantou com o lençol da cama nas mãos. Ele continuava com os olhos fechados. Encolhi-me querendo sumir. Eu era uma idiota desastrada.

— Lua? — Rafael abriu os olhos, me procurando.

— O que foi? — Disse irritada. Estava bem na frente dele.

— Linda, você está invisível. — Ele disse calmamente. Ele estendeu o lençol. O peguei da mão dele.

— Não estou não, para de brincar! — Disse irritada. Tudo bem, eu fiz uma cena patética, mas ele não precisava me provocar.

— Não estou brincando, você está literalmente invisível. Só que você não nota. — Ele se aproximou de mim, guiado pelo lençol flutuante que usei para cobrir meu corpo. — Só fique calma, e respire devagar que você vai voltar ao normal. — Fiz o que ele disse, ele sorriu assim que conseguiu me ver.

— Droga! — Disse me sentando na cama enrolada no lençol. — Pensei que a invocação funcionou, não era para isso acontecer. Sei todos os meus poderes, e sei como usa-los também. — Disse em voz queixosa.

— A invocação funcionou, ficar invisível não é um poder seu, é meu. Sendo predestinado nos podemos compartilhar nossos poderes. — Ele explicou.

Florescer: O livro negro da morte (vol.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora