Capítulo 9: A luz que brilha em todos nós

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Antes de começarmos o passeio, Daniela se ofereceu para me ajudar a achar o meu quarto, que era o mesmo em que ela e o Rafael dormiam

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Antes de começarmos o passeio, Daniela se ofereceu para me ajudar a achar o meu quarto, que era o mesmo em que ela e o Rafael dormiam.

Estranhei não ter divisão de gênero, a Daniela me explicou que a escola seguia esse método devido às várias opções sexuais mistas atuais, então não serviria para nada separar os quartos entre meninas e meninos.

O quarto tinha duas beliches, uma estava decorada com os pertences do Rafael e os da Daniela a outra tinha forros simples da cor cinza sem nenhuma personalidade. A cama da Daniela era forrada com um cobertor felpudo da cor rosa com almofadas em forma de coração em tons de roxo e vermelho. Um urso de pelúcia castanho estava acomodado no meio dos travesseiros. A cama do Rafael estava forrada com um cobertor em xadrez com tons de verde e azul com dois travesseiros com fronhas combinando, em cima da cabeceira da cama em uma prateleira havia um conjunto de carros de brinquedo colecionáveis.

Os móveis ficavam despostos da seguinte maneira: às duas beliches nas laterais com um baú de madeira com cadeado na frente das camas e criados mudos de madeira ao lado da cabeceira, ao lado da cama da Daniela havia uma foto dela com outros dois rapazes, um deles era o Rafael o outro parecia ser mais velho e pela aparência similar entre os três presumi ser o irmão mais velho deles.

Ao lado da porta havia uma mesa com duas cadeiras para estudo, com alguns livros e papéis espalhados. No fundo do quarto havia duas janelas de vidro com persianas beje. Havia também um tapete felpudo azul no meio do quarto com dois Pufes azuis-escuro no centro.

Os banheiros eram comunitários e ficavam no primeiro andar do prédio, os chuveiros também ficavam lá em baixo. A ideia de banheiros públicos não me animava nem um pouco.

— Eu e o Rafael dividimos o beliche da esquerda. Só eu e o Rafael dormimos aqui. — Concordei, coloquei a mochila no beliche à direita na cama de baixo. — Depois compramos algumas decorações para você na cidade, não se preocupe.

Saímos do quarto, enquanto descíamos as escadas várias pessoas paravam para cumprimentar a Daniela, o pessoal parecia gostar muito dela.

Ela me explicou como era a disposição dos prédios de Maltrian. Ela disse que após decorar isso ficava fácil achar qualquer coisa.

O terreno tinha a forma de um hexágono, cada prédio ficava em um dos lados. Começava pela recepção, o prédio de entrada. Depois ia para a enfermaria seguindo em sentido horário, a biblioteca e depois para o prédio de aulas teóricas que ficava no lado contraria ao da recepção, depois ficavam os dormitórios dos professores e os dos alunos, de onde estávamos começando nossa caminhada. No centro do hexágono ficava o prédio negro da fonte, com estradas que conectavam todos os prédios cruzando os jardins e interligando todo o lugar como um labirinto.

— Têm vários outros prédios menores espalhados pelo terreno: a arena, a estufa e o ginásio, mas os mais importantes são os que eu te disse antes. — Caminhávamos calmamente em direção ao prédio onde ficavam os dormitórios dos professores. — Você pegará o ritmo durante as aulas.

Florescer: O livro negro da morte (vol.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora