Capítulo 18: Rael, filho amado

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O restante da noite fora calma, tomamos banho nos vestiários, jantamos no refeitório e fomos para nossos quartos

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O restante da noite fora calma, tomamos banho nos vestiários, jantamos no refeitório e fomos para nossos quartos. Depois de tudo isso todos nos estávamos esgotados. Foram semanas incrivelmente longas. O pior era que eu acreditava que isso era apenas o começo.

— Que bom que o quarto tem uma cama extra. — Disse Daniela separando um cobertor para o Ariel que estava sentado numa cadeira ao lado da minha cama. — Você vai poder dormir nela. — Disse Dani sorrindo.

— Não preciso de uma cama. — Respondeu Ariel se encolhendo até a forma de um gato de pelo preto com olhos vermelhos brilhantes. Ele se espreguiçou e subiu na minha cama se aninhando em cima do meu travesseiro.

— Não sabia que você podia fazer isso. Pensei que você só podia se transformar em lobo gigante. — Dei de ombros me sentando na cama, ele se levantou e deitou no meu colo.

— Posso me transformar no que eu quiser. — A voz dele, na forma de gato era a mesma de quando ele virava o lobo, rouca e grossa. — Onde está o garoto loiro? — Ele perguntou se enrolando de maneira típica de um gato de verdade.

— Foi buscar um chá quente. — Disse Dani ajeitando o travesseiro. — É uma tradição nossa, depois de um dia cansativo tomamos um copo de chá para relaxar.

— Argh! — Disse Ariel se remexendo procurando uma posição confortável. — Chá não é relaxante. É apenas mato fervido. Uma xícara de néctar quente, com um pouco de canela, isso é relaxante. — Ele disse sonhador. — Isso até que seria uma boa ideia.

Ele se esticou e voltou à forma humana se sentado na beirada da cama ao meu lado. Ele abriu a mão fazendo aparecer quatro copos em uma bandeja.

— Desculpa a demora. — Disse Rafa, abrindo a porta com o pé. Ele tinha dois copos de chá numa mão e um copo de café para mim na outra. Atrás dele vinha Lucas com uma mochila nas costas.

— Estava me sentido meio excluído por dormir em outro quarto, então vou dormir aqui agora. — Ele subiu para o beliche se deitando na cama acima da minha. — Lar doce lar. — Ele suspirou.

— Vocês não acreditam que estamos com superlotação? — Disse Ariel criando mais um copo. Ele o distribuiu entre-nos. — Bebam, não vão se arrepender.

Olhamos curiosos e provamos o conteúdo dos copos, era uma bebida doce e suave, que descia aquecendo nossos corpos. Era deliciosa, bebemos o conteúdo nos sentindo relaxados e distraídos.

— Ariel o que é isso? — Perguntou Rafa, deitado na minha cama com a cabeça no meu colo enquanto eu acariciava seus cabelos.

— E o equivalente de álcool para Caelestis. — Disse Ariel virando o terceiro copo.

— Ariel! — O xinguei. — Você nos embebedou?

— Qual o problema? — Ele se encolheu na forma de gato se deitando na barriga do Rafael. — Vocês não queriam relaxar?

Florescer: O livro negro da morte (vol.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora