Capítulo 16: Marionetes das Sombras

27 4 32
                                    

— Falem mais baixo! — Disse Daniela se sentando na cadeira ao lado do Lucas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Falem mais baixo! — Disse Daniela se sentando na cadeira ao lado do Lucas.

— Pelos deuses, Daniela! Não faz isso! — Disse Lucas olhando para ela assustado. — Você ouviu o que ela disse? — Ele perguntou.

— Ouvi. Ela não está errada. — Ela sussurrou.

— Como assim? — Perguntou Lucas.

— Melhor falarmos disso mais tarde, estamos rodeados de pessoas. — Alertou Rafael. — Após as aulas, vamos até à enfermaria investigar.

— Viramos detetives agora? — Perguntou Lucas com deboche.

— Sem brincadeira, Lucas. Se isso for verdade todos nos estaremos em perigo. — Falei olhando de cara feia para ele.

— Quando que não estamos? — Perguntou Daniela. — Foquem na aula, a noite quando todos estiverem dormindo nos investigaremos.

Após o almoço fomos para aula de botânica aplicável em poções da Sra. Holanda. Ela era muito gentil, mas gritava como se tivesse engolido um megafone.

— Alunos! — Berrou ela. — Venham até a bancada. Vamos estudar e envasar essas mudas de Poliarpos. — Ela mostrou como deveríamos fazer. — Alguém sabe a principal função dessas ervas?

— Ela é usada em poções de cura e em remédios. — Disse Daniela ao meu lado, levantando o braço.

— Excelente, Senhorita Herondele! — Disse Holanda. — Apenas as folhas são usadas desse modo. Qual é o outro modo que podemos usar essa erva?! — Pensei por um momento, eu não tive muito tempo para estudar, mas tinha foleado o livro que ela me dera sobre botânica.

— É usado como veneno para humanos e Caelestis. As raízes são venenosas assim como o caule, a única cura para esse veneno e a própria flor da Poliarpos, que só floresce uma vez no mês, durante a lua cheia, por isso a flor também é conhecida como planta Lobisomem. — Respondi, alguns alunos me olharam surpresos. Rafael, Lucas e Daniela me lançaram olhares orgulhosos.

— Alguém fez a lição de casa, muito bem! — A professora acenou a cabeça para mim em reconhecimento. Fiquei extremamente contente comigo mesma.

— Para envazar essa planta vocês devem usar luvas, o contato direto com a pele pode causar urticarias e feridas abertas! — Tinha luvas ao lado de cada vaso. — Comecem!

Passamos o resto da aula colocando mudas em vasos, foi uma hora de trabalho. No final a professora deu a cada aluno uma muda de Claripto como recompensa. Uma planta que dava flores exuberantes que exalavam um perfume suave diferente para cada pessoa que o sentisse.

Ela também era conhecida como Mata Monstros, porque o cheiro afastava os demônios e os monstros, e o contado direto com suas folhas poderia ser fatal para eles.

Peguei a minha muda, mas quando toquei as folhas elas me queimaram. As soltei sobre a bancada, avaliando o estrago nas minhas palmas. Elas estavam rosadas, mas rapidamente voltaram ao normal. O poder do Codexs passara a fluir no meu corpo naturalmente, eu não tinha mais que manobra-lo para ser curada. Ele tinha efeito automático.

Florescer: O livro negro da morte (vol.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora