Capítulo 15: Aula explosiva

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Na manhã seguinte estávamos exaustos, a noite foi muito divertida, mas ficarmos acordados até às duas da madrugada o que não era muito agradável, principalmente quando você tinha que acordar às seis horas no outro dia

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Na manhã seguinte estávamos exaustos, a noite foi muito divertida, mas ficarmos acordados até às duas da madrugada o que não era muito agradável, principalmente quando você tinha que acordar às seis horas no outro dia. Eu estava à própria encarnação do mau-humor. Odeio acordar cedo, não importa a hora que eu vá dormir eu sempre estou um lixo pela manhã.

— Bom dia! — Disse Lucas animado se sentando conosco para o café.

— Bom dia. — Respondeu Daniela sorrindo. Enquanto comia um doce cheio de recheio que eu não sabia o nome. Ela estava sempre comendo, era impressionante.

— Porque todo esse mau-humor? — Perguntou Lucas se referindo a mim.

— Se você tem amor a sua vida, deixa ela em paz. — Disse Rafael rindo.

— Não se mete. — Rosnei para o Rafael que riu ainda mais. — Ele é um chato. Vou pegar um café. — Me levantei e comecei a me afastar ainda conseguindo ouvir o Rafael dizer:

— O mau-humor dela é assustador. Você não sabe como é acordar ao lado dela. — Ele disse rindo. Virei-me lançando para ele um olhar raivoso, ele simplesmente deu de ombros e continuou a conversar.

Fui até Kendra que estava sentada num banco de madeira olhando todos com tédio. Ela me viu e sorriu.

— Com sono? — Perguntou Kendra já me entregando um copo com café. Sorri agradecida.

— Acho que exageramos na noite passada. — Encostei-me no balcão. — Você gostou do filme? — Perguntei.

— Um desenho para crianças? — Ela disse erguendo as sobrancelhas numa careta irônica.

— O que tem de mais nisso? — Bebi um gole do café, estava perfeito. — Adoro desenhos.

— Isso não me surpreende, perto de mim você é uma criança birrenta. — Ela disse rindo.

— Ei! — Disse ofendida. — Tenho dezoito anos, não sou criança, Kendy. — Arrumei um apelido fofo para ela, o que a irritava muito.

— Para mim você é uma menininha medrosa. — Ela mostrou as presas. Eu apenas ri. — Sou muito mais velha que você. Sua família não te ensinou a ser educada com os mais velhos? — Ela provocou.

— Há! Claro que eles me ensinaram, eu só não uso. — Ela riu. — Se quiser ir eu e os outros vamos treinar hoje com o Tell, eu vou te mostrar o que essa menininha medrosa é capaz. — Sai lançando para ela uma piscadinha.

— Com quem você está falando sua maluca? — Perguntou uma menina loira que estava na fila. Sorri para ela e sai andando não dando resposta.

Voltei à mesa, eles conversavam sobre o treino de hoje. Tell tinha nos convidado para treinar com ele no horário que seria a aula de Lucian, pelo visto ele não queria nenhum de nos três em suas aulas. O que para mim era um alívio, mas o Rafael parecia chateado com isso, ao que parece ele gosta muito do Lucian.

Florescer: O livro negro da morte (vol.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora