Red and Green (Tradução) CONCLUÍDA

Amanhã não virá até hoje

Pirralhos estúpidos. Adolescências. Um suspiro ultrapassou meus lábios entre abertos enquanto eu torcia meu garfo na minha comida, o metal prateado arranhando contra o prato no que a maioria das pessoas chamaria de irritante. Se ao menos eles ouvissem a conversa de si mesmos. Não era assim que eu queria passar minhas férias. Mas, claro, Alvo teve que apenas me forçar a ir e 'aproveitar a temporada' com ele e outros sete alunos. Oh, e caramba, apenas atire em mim agora. Potter simplesmente tinha que ficar e me incomodar.

"Coração doce, Severus?" Dumbledore perguntou enquanto sua boca mordiscava uma rosa e seus olhos estavam cheios de alegria. Dumbledore tinha se apegado afetuosamente ao pedaço de doce que ele mastigava regularmente. Eu olhei para Albus com não exatamente um olhar de concordância ou aprovação. Foi minha última ideia colocar na boca um daqueles pedacinhos de rebuçados infantis com palavras falsas.

"Não, obrigado, Diretor. Eu prefiro não." Eu zombei de mim mesma quando ele voltou sua atenção para a árvore de Natal. Meus olhos seguiram para Potter enquanto ele insistia em falar sobre Quadribol com aquele maldito Longbottom até que ouvi um leve suspiro de Albus. Fiz o possível para não ter pena do homem que sempre tentava me animar, mas às vezes era preciso. Dumbledore apenas ofereceu muitas chances para mim, então Dumbledore merecia esse respeito. Tipo de.

"Você sabe que deveria tentar no próximo ano." A voz de Potter disse alegremente quando ele começou a roer uma daquelas coisas que Albus gosta de chamar de 'corações doces'. Eu os queimaria todos no inferno e riria de alegria, se pudesse. Talvez eu deva procurar um feitiço mais tarde. Quer dizer, não foi aquele dia drástico cheio de corações e merda rosa!

"Eu não acho que seria um bom membro." A voz de Longbottom chamou em resposta, mas ele estava animado como sempre que Harry o encorajaria. Longbottom estava finalmente certo. Ele teria morrido no instante em que subisse na vassoura. Droga, ele deveria tentar.

"Severus, crianças. Vocês não vão se juntar a mim em uma música?" Albus disse alegremente, aquele brilho em seus olhos. Eu não pude deixar de murmurar um gemido. Albus percebeu. Embora ele agisse como se não o fizesse. Mas o que é um professor para sete crianças e o dono da escola que queria cantar? Bem, para dizer o mínimo, um professor resmungão. Eu tinha todo o direito. Eu queria estar em minhas masmorras, lendo. ou fazendo uma poção.

Meus ouvidos gostariam de quebrar minha cabeça e correr quando ouço Alvo começando a cantar uma daquelas músicas trouxas tolas. As crianças juntando-se atrás em coro. Basta queimá-los todos para o inferno. E aqueles malditos corações de doce que Albus ficava tentando me oferecer.

"Boa noite a todos. Espero que todos vocês acordem para um Natal maravilhoso." Albus sorriu brilhantemente enquanto se levantava da cadeira e começava a andar ao redor da mesa, colocando a mão no topo da cabeça das crianças. Não se atreva a tocar minha cabeça. Eu cortaria fora sua mão e queimá-la-ia na minha lareira com alegria. Não toque na minha cabeça, no meu cabelo, em mim.

Ele tocou minha cabeça.

Droga. Meus olhos rolaram e eu me levantei e a mão caiu da minha cabeça. Potter me lançou um sorriso atrevido. Isso foi algum tipo de 'vá se foder e morra' dele para mim como um presente de Natal? Se fosse, eu adorei. Pirralhos estúpidos precisam crescer. E quando eles começaram a vagar para os dormitórios de suas casas, Albus me segurou atrás. Irrite o velho de chapéu.

"Severus, você está bem? Você parece tão deprimido no jantar." Eu bufo e desdém. Oh, eu simplesmente faço todas aquelas coisas impossíveis que ele vê e sorri. E aí está aquele brilho novamente. Só descanso a mão na cabeça, como se agravada pelas tentativas do homem todos os anos de me animar. Eu estava feliz. Eu tinha minhas masmorras. Eu tinha minha lareira. Eu tive minhas poções. Eu me tinha.