Capítulo 4

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Levi e eu chegamos na porta do restaurante depois de ir à casa dele, depois de eu ter visto a casa dele, sentado no sofá dele e conhecido a casa, enquanto ele preparava o gelo pra minha testa. A casa era linda. E ele cuidou muito bem de mim. Mas depois eu conto.

Então, quando chegamos no restaurante, ele simplesmente, saiu do carro e abriu a minha porta. Como se eu fosse uma dama indefesa. Foi a coisa mais linda que já tinham feito pra mim. Eu fiquei muito lisonjeada e um pouco envergonhada, mas agradeci por tudo e dei um abraço nele.

Senti aqueles braços fortes me apertando e aquela voz sorrindo dizendo: "De nada, Lorena! Qualquer coisa estou aqui!" Piscou pra mim, entrou no carro e saiu.

E eu fiquei paralisada na frente do restaurante, apenas lembrando de tudo que ocorreu. Até que uma voz conhecida me chamou, me acordando pra vida novamente. Era o meu pai. Seu Pedro. Um fofo. E do lado dele estava a minha mãe. Dona Tereza. Uma linda. Estavam casados há uns dezoito anos. Ah e quase me esqueci das minhas irmãs gêmeas de 8 anos: Ana e Manuella. Minhas princesas maravilhosas, meus tesouros.

Entrei e os abracei. Eles são minhas preciosidades.

Pedimos pizza e suco de maracujá e de laranja. Comemos, rimos, brincamos e como já estava ficando tarde e as meninas tinham que ir dormir porque estudavam de manhã, assim como eu, fomos embora.

O dia seguinte foi tranquilo. Na verdade, foi diferente dos outros. Esse foi legal. A minha sala teve aula de biologia/laboratório e tivemos que abrir uma rã, o que foi nojento, mas foi legal de ver. Eu, como sou movida por música, ouvi umas quinze músicas umas dezoito vezes cada. Essa junção de fatos, mais o fato de eu não conseguir tirar a sensação das mãos do Levi, segurando o meu rosto, encarando minha testa e cuidando do meu machucado no outro dia, me deixaram feliz e me fazia sentir viva. Não vi o Levi nesse dia.

Onde está o Levi? Será que está tudo bem?

Levi&LorenaOnde histórias criam vida. Descubra agora