𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟭𝟭

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𝗣𝗢𝗩 𝗦/𝗡

Continuei de birra por mais um tempo, até que a droga do filme terminou, Marcus desligou a televisão e eu me toquei que estava no colo dele.

-Ah, desculpa. - sorri amarelo, sentando ao seu lado. - Hm, porque desligou a televisão? - perguntei, para ver se passa minha vergonha.

Marcus: Tudo bem. - me olhou. - Porque terminou o filme. - deu de ombros.

-É, eu sei que terminou. - o encarei. - Mas isso não quer dizer que não tenha outros.

Marcus: Quer ver outro filme pornográfico? - arregalou os olhos.

-É claro que não - respondi rapidamente. - Eu quis dizer que tem outras coisas para ver.

Marcus: Sei... - me encarou, desconfiado. - Por que não admite logo que gostou?

-Porque eu não gostei. - disse convicta.

Marcus: Você é tão careta Miller. - negou com a cabeça.

-E o que é ser moderna? - questionei. - Ver filmes desse gênero? - falei irônica.

Marcus: Também. - assentiu. - Usar coisas assim... - tirou uma carteira de cigarro do bolso. - É ser moderno.

-Me desculpe Marcus, mas se para ser moderna é preciso acabar com minha saúde, então eu sou muito careta. - afirmei. - Não acredito que você usa essas drogas, só para ser moderno. - completei.

Marcus: Não é só para isso. - me olhou, sério.

-É para que? Pra ser aceito? - pela cara que ele fez, acertei em cheio.

Marcus: Não interessa. - disse com uma expressão fechada.

-Se for por isso, saiba que não precisa dessas coisas para ser aceito. - o encarei. - Nos poucos minutos que foi você mesmo comigo, eu me diverti bastante. - afirmei. - Não vá pela cabeça dos outros, pense por si próprio.

Antes que ele pudesse responder, sai da sala, o deixando pensar, já que se ficasse ali, ele iria encontrar uma forma de virar o jogo, além de me xingar.

Entrei no quarto, pé por pé, para não acordar Max, que dormia esparramada em sua cama, fui até o banheiro escovar os dentes e colocar o pijama.

-Ah, droga, esqueci de pegar minha garrafa d'água. - sussurrei para não acordar M.

Me obriguei a ir buscar, porque parece birra, mas quando não a trago, eu sinto sede.

Na volta, vi a porta do quarto de Ginny meio aberta e uma conversa vindo de dentro, parei ao lado e espiei.

Ginny: Você não veio me ver na noite passada Marcus.

Marcus: Eu sai Ginny e acabei voltando tarde.

Ginny: Promete que vai vir sempre?

Marcus: É claro que eu prometo. - Depositou um beijo na cabeça da menor. Ginny sorriu em resposta

Marcus: Está sem sono campeã? - questionou, sentando ao lado dela na cama.

Ginny: Tive um sonho ruim M. {Esse é o apelido da Ginny para o Marcus} - respondeu, coçando os olhos. - Vários monstros vieram me pegar. - arregalou os olhos.

Marcus: Ah, foi só um sonho. - passou a mão nos cabelos dela. - Está com medo de ficar sozinha?

Ginny: Estou... - então, ela abaixou a voz para falar a seguinte frase. - ... Eu acho que tem um monstro no meu armário.

Marcus: Onde? - levantou, indo até a porta do armário. - Aqui dentro? - perguntou, no mesmo tom de voz que a menor usava.

Ginny: Sim... - disse cautelosa. - Cuidado M.

𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora