𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟱𝟬

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CAPÍTULO +16 e se vc não gostar, simplesmente pule! Vou avisar quando inicia e quando termina.

𝗣𝗢𝗩 𝗦/𝗡

Sorri para meu reflexo no espelho, dei uma última retocada no visual e desci. Marcus estava na porta, o ar faltou quando o vi. Estava simplesmente perfeito.

Marcus: Madame. - indicou a porta, para que eu saísse na frente, gargalhei e o fiz. - Sinto muito, mas não quero estragar a surpresa. - me olhou, então tirou do bolso uma máscara preta, fiz uma careta, pronta pra protestar. - Por favor, me deixe fazer isso direito. - pediu. Cedi.

Ele colocou a venda em meus olhos, me guiou até o carro e logo o senti em movimento. A curiosidade estava me deixando nervosa. E ansiosa. Hora ou outra sua mão tocava a minha, delicadamente, mostrando que ele estava ali e que não havia nada com que me preocupar. E, magicamente, conseguia me fazer relaxar.

O carro parou, meu estômago embrulhou com a ansiedade que voltou. Marcus, novamente, me guiou. Escutei diversos barulhos ao redor, porém nenhum deles reconheci como de um restaurante. Entramos no que, eu acho, que é um elevador até que de repente tudo ficou silencioso, somente escutava passos distantes e nossas respirações.

Não me atrevi a perguntar onde estamos. Até que uma porta se abriu e a venda saiu de meus olhos, por uma fração de segundos acreditei que estava tendo somente uma miragem. Pisquei seguidas vezes, em choque.

- Eu... - tentei pronunciar algo, porém ainda não conseguia.

Um quarto grande e luxuoso estava na minha frente, uma bandeira pendurada na parede, onde deveria estar um quadro, rosas brancas em um vaso sobre a mesa com diversas comidas e bebidas.

Pétalas brancas e vermelhas estavam sobre a cama que parecia macia. Cada canto que eu olhava via algo que lembrava minha casa.

Marcus: Tentei trazer um pouquinho do seu habitual para cá. - falou com a voz terna. - Para que você possa matar a saudade. - tocou meus ombros. - Queria fazer algo especial. - beijou-me no rosto.

Ele não poderia ter acertado mais. Além de toda a decoração, que certamente o fez ter que pesquisar sobre meu país, tem o fato de que não foi algo clichê. Ou esperado como um quarto com velas.

Ele sempre consegue surpreender.

Quando saí do transe, tirei a venda que estava em volta de meu pescoço e a soltei sobre a mesa. Marcus fechou a porta, o barulho fez com que eu o olhasse. Em seus olhos havia um brilho diferente essa noite. Um brilho que não reconheci.

-Não sei como te agradecer por tudo isso. - indiquei o local.

Marcus: Só quero que essa noite seja especial. - deu um passo na minha direção e em segundos estava com os braços envoltos em meu corpo.

-Essa noite já é especial. - afirmei, tocando seu rosto.

Ele respondeu com um leve sorriso e um beijo em minha testa.

Marcus: Não sei se todas essas coisas são mesmo do seu habitual. - soltou-me, mostrando-me as comidas. - Foi difícil pesquisar o que vocês mais comem lá em Los Angeles- fez uma careta, inseguro.

-Hey, está tudo perfeito. - o acalmei, sorrindo. - Você não precisava ter tido todo esse trabalho.

Marcus: Você ficou comigo quando ninguém mais o fez... - me olhou. - ... E não precisava ter feito isso. - entendi onde ele queria chegar. - Então, estamos quites.

Decidi parar de bater na mesma tecla. Apesar de todo meu encantamento e a certeza que Marcus fará essa noite ser incrível, eu estava nervosa. E ele também. O que é bem estranho. 

𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora