𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟬𝟮

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Ainda no mesmo dia...

𝗣𝗢𝗩 𝗦/𝗡

Dormi pela metade da viagem e quando acordei faltava pouco para o avião pousar em Massachusetts. Dei uma passadinha no banheiro para escovar os dentes, arrumar os cabelos e desamassar o rosto.

Desci do avião me sentido literalmente um peixe fora de água, ninguém conhecido, cabelos estranhos, roupas diversificadas..

Olhei de um lado para o outro, em busca de alguém.

Xx: Olá, precisa de ajuda?

Pedi ao senhor que me anunciasse no alto falante, para que possa encontrar assim a família Baker. Quando ele o fez, fiquei olhando para os lados, esperando encontrar algum deles.

Uns minutos depois, vi chegar uma menina muito bonita, junto com um casal e uma pequenina com aparência linda também. Trocamos abraços e sorrimos sem graça.

Ellen: Nos desculpe por te deixar esperando querida. - disse apreensiva.

-Não tem problema. - sorrio. - Não faz muito tempo que desembarquei.

Ginny: Você... Gosta... De...Sorvete? - disse a mais pequenina, praticamente soletrando as palavras, me fazendo rir.

-Gosto sim. - disse simpática.

Ginny: Nós... Temos... Sorvete! - afirmou, com um sorriso sapeca.

Max: Ginny fale normal, ela fala a mesma língua que a gente. - rolou os olhos. - Desculpe por ela. - me encarou. - Bateu a cabeça quando nasceu. - disse rindo.

Ellen: MAX. - a repreendeu.

Max: Estou mentindo? - disse descontraída.

Fiquei olhando um tempo para todos, as pessoas com as quais ficarei um ano inteiro.

Clint: Porque não saímos do meio do aeroporto? - perguntou sorrindo.

Todos concordamos, quando fui pegar minha mala, Clint foi mais rápido.

Clint: Pode deixar, eu levo. - pegou ela.

-Não precisa, eu consigo levar. - disse sem jeito.

Max: Deixa de ser boba menina. - falou divertida, me puxando. - Meu pai leva.

Acabei não discutindo mais isso, Max me arrastava empolgada para fora do aeroporto, mostrando várias coisas e contando planos de onde me levar, enquanto íamos ao carro, eu creio.

(𝗤𝗨𝗘𝗕𝗥𝗔 𝗗𝗘 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢)

Olhei encantada com a cidade quando já estávamos a caminho de casa, estava toda iluminada pelos postes por conta da hora, já passou das 22h, logo chegamos em frente a uma casa muito linda, parecida com as dos filmes, com um pátio grande na frente, era maravilhosa.

Ellen: Bom querida, sinta-se em casa. - falou abrindo a porta.

Entrei lentamente, enquanto meus olhos capturavam cada parte daquele lindo lugar, completamente diferente da bagunça que é minha casa, aqui tudo parece em ordem, milimetricamente arrumado, até flores fazem parte da decoração da sala.

Ginny : Vem ver meu quarto. - disse me puxando pela mão.

-Posso? - questionei Ellen.

Ellen: A casa é sua meu bem. -sorriu.

Sorri pra ela, agradecido e me deixei levar por essa criança extremamente fofa, que me puxava escada a cima.

Max veio atrás, rindo.

Max: Ginny estava ansiosa com essa história de ter uma nova irmã. - disse sorrindo. - Faz dias que só fala nisso.

-Eu também estava ansiosa em vir. - sorri pra ela.

Entramos em um quarto dos sonhos de qualquer criança, tudo que é tipo de brinquedo existe por ali, Ginny me mostrava tudo, como se eu só fosse ficar hoje aqui, de uma forma afobada e apressada. Quando ela se distraiu com um carrinho, Max me puxou pra fora do quarto.

Max: Pode me agradecer depois. - disse rindo, se referindo ao fato de me tirar do falatório de Ginny. - Acho você muito corajosa em vir ficar sozinha em outro país.

-Ah, eu adoro crianças e quanto a ficar sozinha em outro país, foi uma ideia louca que tive. - sorrio.

(𝗤𝗨𝗘𝗕𝗥𝗔 𝗗𝗘 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢)

Max me mostrou o restante da casa, depois voltamos a sala, onde conversei mais um pouco com todos.

-Será que eu posso ligar para minha mãe? - pedi sem jeito. - Só para dizer que cheguei bem.

Ellen: É claro que sim. - me entregou o telefone. - Sabe como ligar? - assenti.

-Muito obrigado. - sorri, colocando o telefone na orelha. - Alô...- meus olhos marejaram quando ouvi a voz de minha mãe. - Está tudo bem mãe, adorei todo mundo aqui. - sorri, agradecida. Deixei uma lagrima cair. - Também já estou com saudade. - respirei fundo. - Manda um beijo pra Dixie e Avani. - mordi meu lábio inferior. - Eu também te amo mãe, beijos. - desliguei, ainda chorando,Max veio me abraçar.

Percebi que todos estavam sem reação, me obriguei a trancar as lágrimas e sorri.

- Desculpe-me por isso. - Pedi.

Ellen: Oh, meu amor, não precisa se desculpar. - sorriu. - Sempre que precisar de um abraço pode contar com qualquer um de nós.

Assenti e agradeci, ficamos conversando sobre coisas banais, enquanto jantávamos...

𝘾 𝙊 𝙉 𝙏 𝙄 𝙉 𝙐 𝘼...

Marcus vai aparecer no próximo episódio, relaxem e fiquem atentos.✨
Deixem os vossos votos e comentários!!

Obrigada desde já pelas 100 leituras. <3

𝗔𝘁𝗲́ 𝗮𝗼 𝗽𝗿𝗼́𝘅𝗶𝗺𝗼 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼, 𝗫𝗢𝗫𝗢.🦩

𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora